Entrevista: Vile Caliber


Os Vile Caliber são uma jovem banda originária de Helsínquia nascida em 2010. Depois das habituais alterações de formação o presente line-up foi estabilizado em 2013 e foi ele quem assina Tomorrow’s For Those Who Dare, trabalho de estreia para a Inverse Records. Quisemos conhecer melhor este coletivo e fomos falar com Vesa Laamanen, baterista e um dos membros fundadores.

Olá Vesa, obrigado por esta entrevista. Podes apresentar os Vile Caliber aos rockers portugueses?
Claro, sem problema, é um prazer! Eu sou o Vesa e toco bateria nos Vile Caliber, banda de Helsinkia, Finlândia. Tocamos um estilo de  hard rock/heavy metal.

Podes contar-nos um pouco da vossa história até agora?
A banda começou a tocar junta há alguns anos atrás. Eu, Henri, Jan e Riku estamos juntos desde o início, mas encontrar um vocalista adequado demorou uma eternidade. Foi um processo longo e tedioso e provavelmente experimentamos qualquer coisa como 15 candidatos diferentes antes de encontrar Arti. Todos nós temos cerca de 10 anos de experiência com os nossos instrumentos,  embora eu já toque há cerca de 15 anos.

Quais são as vossas principais influências?
Todos nós temos as nossas próprias influências que variam um pouco, mas a ideia geral é a mesma de todos. Muitas bandas clássicas de hard rock e heavy metal como Judas Priest, Skid Row, etc. Pessoalmente, toquei em algumas bandas de power metal antes desta e cresci a ouvir muito disso.

Tomorrow’s For Those Who Dare é a vossa estreia. Como analisam o resultado final do vosso trabalho?
Saiu como queríamos que saísse! Houve alguma pressão no ar por o fazermos da maneira que queríamos. Este foi o primeiro grande processo de gravação para todos e fizemos tudo por nós mesmos. A gravação, produção e mistura foi feita pelo nosso baixista Henri, e a capa do álbum pelo nosso vocalista Arti. A masterização foi a única coisa que não fizemos porque não tínhamos o conhecimento necessário para tal. No geral estamos muito felizes da forma como saiu!

Na tua opinião, alcançaram os objetivos inicialmente traçados?
Sim, acho que conseguimos isso. Este foi um grande processo de aprendizagem para nós e agora sabemos que o podemos fazer.

Durante quanto tempo trabalharam neste álbum?
Excluindo a parte de composição, no total, a gravação e processo de mistura mais o artwork e todas essas coisas, demorou um ano.

Como descreverias este álbum em termos líricos e musicais?
Musicalmente, representa-nos a nós próprios e o estilo de material que gostamos de tocar. Algumas canções são mais suaves e orientadas para o AOR, enquanto outras, como Lost & Lustbound, representam o lado mais pesado da nossa história em termos musicais e líricos. Liricamente todos podem ter as suas próprias opiniões sobre o que as canções dizem.

Vocês são ainda uma banda muito jovem – quais são os vossos objetivos para o futuro?
Manter a banda, atuar, ganhar novos fans e lançar material novo. Para nós, este álbum foi apenas o início de algo maior.

Têm recebido algum feedback do álbum? Como tem sido?
Geralmente, a resposta tem sido muito boa! Naturalmente os comentários variam um pouco como é de esperar. Algumas pessoas gostam muito, outros mais ou menos e outros, ainda, odeiam-no. Alguém disse que era um completo desperdício de tempo e outro disse que é a melhor estreia de uma banda que jamais poderia esperar. É assim, é a vida! Mas, na globalidade, o feedback tem sido bastante positivo.

Depois deste lançamento, quais são os próximos projetos que têm em mente - podes dizer-nos algo sobre isso?
Estamos a tentar levar a banda para palco tanto quanto possível, fazendo alguns espetáculos locais em Helsínquia e planeando fazer outros noutros locais na Finlândia também. Ainda este ano vamos começar a gravar algumas músicas novas para serem lançadas em 2016.

Muito obrigado Vesa. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado pela oportunidade! Foi um prazer! ROCK THE METAAAAAAL!

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