Entre arranques e paragens os Jag Panzer atingem a
marca de dez álbuns. The Deviant Chord surge seis anos após o seu último registo e
com o mesmo line up de The Fourth
Judgement, de 1997. É este o espirito de
equipa e de família que faz Mark Briody seguir em frente e continuar a inovar.
E foi, precisamente, o guitarrista do coletivo do Colorado que nos falou deste
novo regresso.
Olá Mark, tudo bem? Primeiro álbum depois de um
novo regresso - o que motivou este regresso e como está a química nos Jag
Panzer?
Começamos novamente a fazer espetáculos há alguns anos
atrás. Estivemos na Alemanha, Grécia, 70000
Tons of Metal, Nova York e Chicago. Correu tudo muito bem, por isso decidimos
que gostaríamos de fazer um novo álbum.
Foi o espírito de equipa e de família que vos permitiu
regressar ao ativo e voltar a gravar um novo álbum, seis anos após o último?
Todos estavam em sintonia a respeito do que queríamos
fazer. Todos queriam tocar e gravar heavy
metal!
Há novos elementos nos Jag Panzer para este álbum?
Nenhum. É a mesma formação de The Fourth Judgement, de há muitos anos atrás. A mesma formação de Ample, com exceção da bateria.
As músicas começaram comigo. Faço uma demo, envio-a e todos fazem o seu
comentário. Depois, o nosso vocalista Harry entra em estúdio e faremos uma
outra demo. A partir daí, todos os
outros elementos começam a adicionar peças e a fazer sugestões. Para algumas
destas músicas, fizemos 5 ou 6 demos.
Portanto, são todas músicas novas. Não foste buscar
nenhum tema do passado?
Sim, são todas novas. Não gosto de usar material
antigo. Já tentei isso no passado e não fiquei satisfeito.
Embora seja um álbum completamente distinto do que
os Jag Panzer costumam fazer, achas que ainda existe neste novo álbum algumas
das vossas caraterísticas, o que o torna único na vossa carreira?
Acho que o novo álbum é único porque tem uma ampla
gama de heavy metal. Acho que este
álbum tem um pouco de cada momento da nossa carreira mas também é inovador. Por
exemplo, há músicas que soam muito old
school, mas, ao mesmo tempo, há músicas que são semelhantes ao nosso último
álbum. The Deviant Chord é muito
diversificado.
Como surge uma versão de Foggy Dew em The
Deviant Chord? É costume tocar esse tema,
ao vivo, por exemplo?
Pessoalmente gostaria de a tocar, mas isso é algo que teremos
que discutir na banda.
Eu cresci com esta música. O meu pai era cantor e
costumava cantar essa música. Quando tinha aproximadamente 16 ou 17 anos
comecei a imaginar como seria uma versão metal
desse tema. Há muitos anos que tive esta ideia. Era só questão de encontrar
o álbum certo para isso.
O que seguirá, agora, na vida dos Jag Panzer?
Estamos a tentar alinhar uma tournée. Todos estamos entusiasmados para sair e tocar.
Considerando que, como parece, escreveste entre 70
e 80 músicas para este álbum, há muito por onde escolher para outros próximos
lançamentos…
Não, não há! Deitei tudo fora. A maioria delas era horrível.
Um compositor deve saber quando deitar fora uma música. Essas músicas eram
terríveis, nunca serão gravadas.
Muito obrigado, Mark! Queres acrescentar mais
alguma coisa?
Obrigado por esta entrevista porreira!
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