Entrevista: Linda & The Punch

Com apenas 21 anos Linda está Hot To Rock! Com um conjunto sólido de instrumentistas e uma equipa com grande experiência na composição, Obsession tem tudo para ser um sucesso nas vertentes rockeiras internacionais. Linda & The Punch é o nome do projeto que agora se estreia e ninguém melhor que a própria Linda para nos falar dele.


Olá Linda! Antes de mais, obrigado pela tua disponibilidade. Quem são os Linda & The Punch? Podes apresentar o grupo aos rockeiros portugueses?
Depois de trabalhar dois anos no nosso álbum de estreia, Obession, estamos satisfeitos em vos apresentar a nossa música e espero que gostem. Sou a Linda, tenho 21 anos de idade, e sou a vocalista, acompanhada pela minha incrível banda The Punch composta por Torsten Asemann no baixo e vocais, Tim Edler nas teclas e vocais, Ralf Heyne nas guitarras e vocais e Oliver Ross na bateria e percussão. O álbum foi produzido pelo nosso amigo Michael Voss e tivemos a honra de trabalhar com compositores incríveis como Steve McEwan (Robbie Williams, Foreigner), Hermann Rarebell (Scorpions) e Tommy Denander (Paul Stanley).

Exatamente, as músicas foram criadas por alguns desses grandes compositores internacionais. Como se processou o contacto com todos eles? Foi através da Escape Music?
Yeah! Essa foi uma tarefa de Michael Voss, que estando em ligação com eles estabeleceu os contactos.

Voltando ao grupo, o que te motivou a criar esta banda?
Depois de ter trabalhar em estúdio para músicos diferentes, queria começar o meu próprio projeto e isto foi realmente a minha inspiração e motivação para o álbum. Queria desenvolver-me de uma maneira nova e criativa e dar o próximo passo. Como adoro tocar ao vivo, a banda foi para mim essencial.

Então, pelo que percebo, já tinhas algumas experiências anteriores no rock?
Em casa sempre ouvi muita música rock, já que o meu pai é um grande fã. Com 13 anos tive a minha primeira experiência de palco com a minha banda escolar Sick'n'ess. Mais tarde fui vocalista de diferentes bandas de rock. Mas onde ganhei ainda mais experiência foi em trabalhos de estúdio para músicos como Hermann Rarebell, Mark Sweeney e Gebrüder Engel.

Como vieste parar à Escape Music?
Depois de terminarmos o nosso álbum de estreia, enviamo-lo para a Escape Music e como eles realmente gostaram do nosso material, começamos a cooperar. E, para ser sincera, é um prazer trabalhar com esta editora incrível.

Como descreverias Obsession?
As pessoas descrevem a nossa música como uma mistura de Pink com Pat Benatar, por ter refrães duros e riffs poderosos apoiados com uma seção rítmica sólida. A nossa música é descrita com os adjetivos “fresca” e “selvagem”.

Às vezes noto algumas semelhanças entre a tua voz e Robin Beck. Ela é uma influência para ti? Que outros nomes mais te influenciaram como música ou como cantora?
Realmente gosto da voz e da música de Robin Beck. Para mim é impossível limitar as minhas influências a apenas um ou dois músicos. Fui inspirada por diferentes músicos como Pink, Bon Jovi, Queen e muitos outros artistas desde que comecei a dedicar-me à música.

Também tiveram dois convidados especiais: Mark Schulman e Pascal Kravetz. Qual foi o seu papel nas músicas?
Uau, foi uma honra trabalhar com esses músicos. Mark Schulman fez um trabalho incrível (bateria) em Because The Night e Looking Out For Number One. Também estou agradecida pelos belos teclados de Pascal Kravets em Because The Night.

Por falar em Because The Night, grande coverPorque escolheram essa música?
É simples. Adoro essa música! Ela pertence à história do rock e acompanhou-me sempre durante o meu desenvolvimento musical. Por isso escolhi-a para fazer uma cover e tentando com que ficasse com um arranjo algo diferente.

What A Shame tem algum sentido autobiográfico?
Definitivamente identifico-me muito com essa música, uma das minhas favoritas, por sinal. A canção fala sobre uma rapariga normal, não uma barbie, que gosta de estar com os seus amigos e curtir a vida, tentando ser ela mesma. Isso poderia ser eu!

Como decorreu o processo de gravação? Sentiram algumas dificuldades ou não?
O trabalho de estúdio pode ser muito cansativo, porque é um processo e, às vezes, existe um árduo caminho até a satisfação. Mas também é muito divertido. Gostei muito do nosso trabalho de estúdio e com uma equipa tão boa havia sempre boa disposição também.

Já têm algum vídeo para este álbum?
Não, mas estamos a pensar fazer um o mais rápido possível.

E planos para levar Obsession para os palcos?
Planeamos começar a tocar ao vivo a partir de junho. Para já temos a Alemanha, mas gostaria de ter a possibilidade de acertar alguns espetáculos no resto da Europa também.

Obrigado Linda! Foi um prazer conversar contigo. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Espero que todos gostem da nossa música! Agradecemos antecipadamente por nos ouvirem e nos darem uma oportunidade! Espero ver-vos ao vivo o mais rápido possível.

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