Com o ano quase no fim chega às nossas mãos uma das mais brilhantes obras primas do metal nacional. O segundo álbum dos Divine Lust, The Bitterest Flavours mostra ao mundo toda a alma do metal nacional. Bebendo influências que nos fazem lembrar quer Candlemass, quer My Dying Bride, quer até os nossos Heavenwood, os Divine Lust parecem apostados em conquistarem o trono do doom metal melancólico e triste de alguma influência gótica, deixado um pouco livre, mesmo pelos sonantes nomes já referidos. Sim, não estamos a exagerar: a banda lisboeta, hoje em dia, mostra muitos mais argumentos que os nomes citados! O álbum é simplesmente… belo! O recurso à guitarra portuguesa e ao violino inteligentemente distribuídos ao longo do disco, ainda criam mais ênfase na triste beleza de The Biteress Flavours. Será difícil ao escriba transpor para palavras toda a emoção que transborda dos 11 temas que compõe o álbum. Mas acreditem que esta obra é doce quando quer mas fere quando assim o desejam os músicos. É romântica mas trágica. É potente mas frágil! Simplesmente brilhante! Ouçam e deixei-se deliciar com pérolas como a épica Duskfull Of Bliss, Morningful Of Misery, Veil Of Golden Leaves, Hunting, Elsewhere But Here ou The Son That Never Was. Mas estes são apenas alguns exemplos de um álbum feito de grandiosas canções, libertas de quaisquer amarras estilisticas ou estruturais, navegando livremente pelas ondas da melancolia, superiormente interpretadas, quer a nível instrumental, quer a nível vocal. A voz (quase sempre) doce e sofrida de Filipe Gonçalves lidera um colectivo que tem que ter orgulho no seu trabalho como o terá na sua identidade portuguesa através do recurso à guitarra portuguesa (cortesia de Ricardo Marques) que cria um inevitável e bem agradável sabor a fado e à alma lusa. Os restantes convidados (Paula Teixeira, Tiago Flores, Mark Harding e o Lisbon Unholy Trinity Gregorian Choir) contribuem, cada um à sua maneira, para o engradecimento desta obra fundamental em qualquer discografia. Sublime! Indiscutivelmente melhor álbum do ano!
Tracklisting:
Last Will Left…
… A Long Way Down
Good By Love
Hunting
Devilish Deliverance (Aeons Cry Pt. 2)
Duskful Of Bliss, Morningful Of Misery
Veil Of Golden Leaves
Elsewhere But Here
The Son That Never was
Selling My Soul
The White Flash
Line up: Filipe Gonçalves (vocais e guitarra), João Costa (bacteria), António Capote (teclados), Ricardo Pinhal (guitarra).
Músico de sessão: Dikk (baixo).
Músicos convidados: Paula Teixeira (vocais), Tiago Flores (Violino), Ricardo Marques (guitarra portuguesa), Mark Harding (narração), Lisbon Unholy Trinity Gregorian Choir (coros)
Website: http://www.divinelust.com/
Myspace: www.myspace.com/divinelustband
Edição: Deadsun Records (http://www.deadsunrecords.com/)
Nota VN: 19 (1º)
Tracklisting:
Last Will Left…
… A Long Way Down
Good By Love
Hunting
Devilish Deliverance (Aeons Cry Pt. 2)
Duskful Of Bliss, Morningful Of Misery
Veil Of Golden Leaves
Elsewhere But Here
The Son That Never was
Selling My Soul
The White Flash
Line up: Filipe Gonçalves (vocais e guitarra), João Costa (bacteria), António Capote (teclados), Ricardo Pinhal (guitarra).
Músico de sessão: Dikk (baixo).
Músicos convidados: Paula Teixeira (vocais), Tiago Flores (Violino), Ricardo Marques (guitarra portuguesa), Mark Harding (narração), Lisbon Unholy Trinity Gregorian Choir (coros)
Website: http://www.divinelust.com/
Myspace: www.myspace.com/divinelustband
Edição: Deadsun Records (http://www.deadsunrecords.com/)
Nota VN: 19 (1º)
Comentários
Enviar um comentário