Os The Godspeed Society são uma nova e intrigante entidade musical lusa que reúne antigos elementos dos Sarcastic. A associação entre a música e a representação teatral é o seu objectivo na criação de Killing Tale, uma história de arrepiar. O álbum só deverá estar pronto em 2010, mas 2 temas já podem ser ouvidos no seu myspace. Via Nocturna quis conhecer melhor este colectivo e aqui fica o registo.
Como surgiu a ideia de criar os The Godspeed Society?
A ideia surge, de uma troca de ideias entre amigos, que com a experiência que tinham, procuravam algo onde conseguissem encaixar todas as suas influências, que iam além, do universo músical, como o cinema, a literatura ou mesmo a banda-desenhada.
Como surgiu a ideia de criar os The Godspeed Society?
A ideia surge, de uma troca de ideias entre amigos, que com a experiência que tinham, procuravam algo onde conseguissem encaixar todas as suas influências, que iam além, do universo músical, como o cinema, a literatura ou mesmo a banda-desenhada.
Como descreveriam a vossa sonoridade?
Começo por dizer, que não sou adepto de rotúlos. Por vezes, os rotúlos restringem a criatividade das bandas, levando-as em direções não desejadas, mas a sonoridade deste projecto, flutua algures entre o rock , o blues e o jazz.
O facto de terem elementos com créditos firmados no panorama musical nacional, poderá de alguma influenciar a implantação dos TGS?
É concerteza uma forma mais rápida de ter atenção, mas não será por si só suficiente, para fazer o projecto crescer e ter notoridade. É fundamental a aceitação por parte do público.
Como surgem, no vossa sonoridade, os elementos acordeão e saxofone?
Foi um processo natural de composição, a determinada altura, percebemos que queremos ter este tipo de sonoridade, que vem exactamente ao encontro daquilo que procuramos enquanto músicos. Queremos acrescentar sonoridades habitalmente usadas noutros estilos e mostra-las com uma nova roupagem.
Expliquem-me o conceito da produção Killing Tale
O que posso adiantar para já, é que o projecto anda em torno de um conto, escrito propositadamente para este efeito, que será editado juntamente com o registo músical e que as apresentações ao vivo estarão mais perto de uma peça de teatro, que propriamente de um concerto. Queremos que, quem venha aos nossos espectáculos, tenha uma experiencia, diferente.
Ainda estão à procura de vocalistas femininas para o vosso projecto? Têm aparecido muitas candidatas?
Felizmente têm aparecido algumas..., mas ainda estamos à procura. Também aqui, procuramos uma voz singular, com um registo mais grave. Se houver interessadas a residir na zona de Lisboa, dispostas a fazer uma audição, contactem o mail da banda: thegodspeedsociety@gmail.com
Felizmente têm aparecido algumas..., mas ainda estamos à procura. Também aqui, procuramos uma voz singular, com um registo mais grave. Se houver interessadas a residir na zona de Lisboa, dispostas a fazer uma audição, contactem o mail da banda: thegodspeedsociety@gmail.com
A atender pela sonoridade presente nos temas disponíveis no vosso myspace, poderá dizer-se que sofrem algumas influências de bandas como os Diablo Swing Orchestra. Concordam ou nem por isso?
Confesso, que só fiquei a conhecer a banda depois das ditas comparações, feitas na revista Loud!. Consigo estabelecer alguns paralelos, mas de forma alguma influência. Os D:S:O, vão beber mais à fonte clássica e ópera.
Definem-se como uma história de arrepiar num registo musical. Porquê?
Essa definição foi atribuida, por um jornalista que nos fez uma entrevista e que iniciou a peça com esse título. Sendo que vamos transportar para o palco todo o conceito da história, não nos limitaremos a tocar as músicas que a compõe, a representação estará muito presente nos nossos espectáculos.
Acho muito curiosa a vossa postura em termos visuais. Acredito que tenham em mente também a representação de diversos tipos de personagens, não?
Cada elemento do projecto é um personagem, que faz parte integrante da vida de Bloody City, a cidade onde decorre toda a trama. Esses personagens têm uma identidade própria, que irá transparecer depois nos espectáculos.
Tem consciência que a conjugação da vossa musicalidade com a vossa imagem representa uma inovação no panorama musical português? De que forma é que sentem isso?
É curioso, que a primeira manifestação de agrado de alguém quando nos conhece é exactamente essa ainda antes de ouvirem a música ou saberem sequer que existe um conto. Uma vez que estamos a representar, adicionamos ao papel de músico, o de actor. Temos noção que no momento em que nos demos a conhecer no Myspace, a escalada de visitas foi extraordinária e que o principal motivo é a nossa imagem. Por vezes as bandas descuram a imagem, mas este é um dos pontos fulcrais para um projecto ser bem sucedido ou não.
Em termos de edições, para quando o primeiro álbum?
Se tudo correr como esperamos, será no primeiro semestre de 2010.
E em termos líricos, que temas se propõe os TGS abordar?
Neste primeiro registo, as letras são como que sinópses, dos capítulos que compõem a história e falam de amor, ódio e essencialmente vingança. O conto é bastante negro, com litros de sangue e as letras acompanham com a mesma intensidade.
A terminar, quais os principais projectos a mais breve trecho?
Para já estamos a gravar, o video do primeiro single, Dark River e a montar todo o espectáculo, que como devem imaginar é uma tarefa enorme, de forma a podermos fazer a apresentação oficial ao público, no início do próximo ano.
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