The Wicked Symphony (Avantasia)
(2010, Nuclear Blast)
The Wicked Symphony é a segunda parte da trilogia iniciada em 2008 com The Scarecrow e que terminou, este ano, com a edição em simultâneo das duas últimas partes, esta que agora se analisa e a última, Angel Of Babylon já comentada. Como sempre, Tobias Sammet conta com a prestimosa colaboração de gente ilustre do metal, destacando-se neste particular a presença de Tim Owens, Klaus Meine e André Matos que não tinham participado em nenhuma das outras partes desta história (o brasileiro já tinha, todavia, entrado nas duas partes de The Metal Opera em 2001 e 2002). Escolha imprescindível para Samet continua a ser os vocalistas Jorn Lande, Michael Kiske e Bob Catley, sendo que o germânico e o britânico também já haviam colaborado na segunda parte da sua anterior ópera metálica. Instrumentalmente o baixista dos Edguy volta a trabalhar com praticamente a mesma equipa base dos outros dois capítulos, embora desta vez se apresente ligeiramente mais reduzida. No campo da análise musical, pode afirmar-se que este trabalho sendo a transição entre The Scarecrow e Angel Of Babylon, demonstra precisamente isso, fazendo a ponte perfeita entre os dois álbuns, embora se aproximando mais do segundo, ou não tivessem sido criados, gravados e produzidos na mesma altura. Isto equivale a dizer que os predicados apontados anteriormente a Angel Of Babylon também encaixam na perfeição em The Wicked Symphony. Samet conseguiu, mais uma vez, criar um conjunto de temas (onze no total) de metal, ora mais compassado ora mais speedado; ora mais agressivo ora mais melódico e sensual, mas perfeitamente identificável e compatível com o génio alemão. Afirmar qual das duas obras publicadas neste ano é a melhor é muito difícil. São trabalhos que se complementam e se interligam de uma forma extremamente orgânica. É um todo indivisível. Daí que neste The Wicked Symphony existam momentos gloriosos e inesquecíveis de verdadeiras canções de metal como os que há em Angel Of Babylon. E são tantos que mais vale ouvir tudo de seguida.
Track List:
1. The Wicked Symphony
2. Wastelands
3. Scales Of Justice
4. Dying For An Angel
5. Blizzard Of A Broken Mirror
6. Runaway Train
7. Crestfallen
8. Forever Is A Long Time
9. Black Wings
10. States Of Matter
11. The Edge
Line up: Tobias Sammet (baixo e vocais), Russell Allen, Jorn Land, Michael Kiske, Tim Owens, Klaus Meine, André Matos, Bob Catley e Ralf Zdiarstek (vocais), Sascha Paeth, Bruce Kulick e Oliver Hartmann (guitarras), Miro Rodenberg (orquestrações), Felix Bohnke, Alex Holzwarth e Eric Singer (bateria)
(2010, Nuclear Blast)
The Wicked Symphony é a segunda parte da trilogia iniciada em 2008 com The Scarecrow e que terminou, este ano, com a edição em simultâneo das duas últimas partes, esta que agora se analisa e a última, Angel Of Babylon já comentada. Como sempre, Tobias Sammet conta com a prestimosa colaboração de gente ilustre do metal, destacando-se neste particular a presença de Tim Owens, Klaus Meine e André Matos que não tinham participado em nenhuma das outras partes desta história (o brasileiro já tinha, todavia, entrado nas duas partes de The Metal Opera em 2001 e 2002). Escolha imprescindível para Samet continua a ser os vocalistas Jorn Lande, Michael Kiske e Bob Catley, sendo que o germânico e o britânico também já haviam colaborado na segunda parte da sua anterior ópera metálica. Instrumentalmente o baixista dos Edguy volta a trabalhar com praticamente a mesma equipa base dos outros dois capítulos, embora desta vez se apresente ligeiramente mais reduzida. No campo da análise musical, pode afirmar-se que este trabalho sendo a transição entre The Scarecrow e Angel Of Babylon, demonstra precisamente isso, fazendo a ponte perfeita entre os dois álbuns, embora se aproximando mais do segundo, ou não tivessem sido criados, gravados e produzidos na mesma altura. Isto equivale a dizer que os predicados apontados anteriormente a Angel Of Babylon também encaixam na perfeição em The Wicked Symphony. Samet conseguiu, mais uma vez, criar um conjunto de temas (onze no total) de metal, ora mais compassado ora mais speedado; ora mais agressivo ora mais melódico e sensual, mas perfeitamente identificável e compatível com o génio alemão. Afirmar qual das duas obras publicadas neste ano é a melhor é muito difícil. São trabalhos que se complementam e se interligam de uma forma extremamente orgânica. É um todo indivisível. Daí que neste The Wicked Symphony existam momentos gloriosos e inesquecíveis de verdadeiras canções de metal como os que há em Angel Of Babylon. E são tantos que mais vale ouvir tudo de seguida.
Track List:
1. The Wicked Symphony
2. Wastelands
3. Scales Of Justice
4. Dying For An Angel
5. Blizzard Of A Broken Mirror
6. Runaway Train
7. Crestfallen
8. Forever Is A Long Time
9. Black Wings
10. States Of Matter
11. The Edge
Line up: Tobias Sammet (baixo e vocais), Russell Allen, Jorn Land, Michael Kiske, Tim Owens, Klaus Meine, André Matos, Bob Catley e Ralf Zdiarstek (vocais), Sascha Paeth, Bruce Kulick e Oliver Hartmann (guitarras), Miro Rodenberg (orquestrações), Felix Bohnke, Alex Holzwarth e Eric Singer (bateria)
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