Inward/Outward
(Mire)
(2014, Independente)
(4.2/6)
O
Campeonato de bandas como Tool, A Perfect Circle e Porcupine Tree tem um novo candidato: os canadianos Mire. Depois de dois anos a trabalhar
no seu álbum de estreia surge Inward/Outward,
um disco que pode ser dividido em duas partes. A primeira, Inward, é composta pelas quatro primeiras faixas que constituem um
bloco muito homogéneo, compacto e bastante agradável. A segunda parte, Outward, tem mais temas, uma intro, uma outro e um interlúdio. Apesar de aparentemente mais elaborado acaba
por ser menos interessante muito por culpa dos temas curtos, mais experimentais
mas que pouco acrescentam à qualidade geral. Inward/Outward é um disco progressivo e com agradáveis dinâmicas ao
nível da bateria e das estruturas. Pode dizer-se que é um disco simultaneamente
complexo e catchy, com os temas a
desenvolverem-se quase sempre em crescendo. Começam calmos, com linhas de
piano, guitarras limpas e vozes quase sussurradas e vão desembocar em
autênticas explosões de distorção com vocais berrados. A sombra de Tool, como já se viu, paira muito sobre
Inward/Outward, e quem gosta dos
norte-americanos, gostará, seguramente, dos Mire. Principalmente depois de ouvir temas como Tyrannicide e as duas partes de Limitless.
Tracklist:
1.
Complex
2.
Tyrannicide
3.
Limitless (Part. 1)
4.
Limitless (Part. 2)
5.
Convolution
6.
Beast And The Machine
7.
Catalan Atlas
8.
Mantra Cymatic
9.
Open Circle
10. Upheaval
Line-up:
Dave Massicote – Guitarras e Vocais
Stephane Boileau – Drums
J.P. Lachapelle – Lead Vocals
Bruno Chouinard
– Guitarras e Teclados
Robbie
O’Brien – Baixo
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