Entrevista:Lawless


Saúdem os Lawless! Passaram apenas 18 meses desde a edição do aclamado Rock Savage e, nesse período a banda andou em tournée, tocou em festivais, teve largo airplay nas rádios nacionais e trabalhou na sua nova obra, agora apresentada: R. I. S. E. De tudo isso nos falou o vocalista Paul Hume.

Olá Paul! Tudo bem desde a última vez que conversamos? Passou-se um ano e o que fizeste durante este período?
Hey, sim, o ano passou muito rapidamente para nós aqui na sede dos Lawless. Escrevemos, gravamos um novo álbum, andamos em tournée e tocamos em festivais em todo o Reino Unido.

E tiveram tempo para fazer tudo? Tours com os Lawless, tours com as vossas outras bandas, escrever, gravar…
Nos últimos 12 meses estivemos todos totalmente dedicados aos Lawless de forma prioritária, de modo que assim, não houve problemas de choque com os outros projetos.

Como foram os processos de composição, gravação e produção, desta vez?
Muito semelhante ao do nosso último álbum. Neil escrevia a música do princípio até ao fim, com exceção dos vocais; eu escrevi todas a letra e linhas vocais. A diferença esteve que, desta vez, Howie e Tabbie fizeram o seu input durante o processo de gravação. De facto, Howie executou todas as guitarras do álbum no seu próprio estilo impressionante e isso dá ao álbum um som mais maduro, fresco e dinâmico.

Na minha opinião, RISE, é um passo em frente em relação a Rock Savage. Sentes isso?
Sim, concordo. Como disse antes, desta vez, cada membro individual adicionou ao álbum o seu próprio estilo de forma livre e acho que amadurecemos consideravelmente ao longo dos últimos 12 meses.

Há algum significado particular para a sigla RISE?
Não nas letras, mas com certeza na palavra RISE. Sei que é um pouco clichê, mas, neste momento, realmente relevante para a banda e para o mundo à nossa volta, a capa do álbum retrata uma nação derrotada e agora precisamos unir-nos para renascer das cinzas.

Num álbum que começa com 1914 (Ghosts Of No Man’s Lans) e termina com Is This The End Of The World, podemos supor que a guerra é o principal tema lírico?
Nem por isso. Certamente o álbum tem os seus pontos sérios, mas, de facto, não é todo desgraça e tristeza. Se ouvires as letras da faixa título RISE, é uma metáfora de esperança, olhando para um futuro mais brilhante.

Têm agora um novo guitarrista, Jamie Cress. Teve oportunidade de colaborar no novo álbum ou não?
Infelizmente Jamie chegou quando o processo de gravação havia sido concluído, mas ele é um compositor prolífico pelo que não tenho nenhuma dúvida que irá desempenhar um papel importante no processo de gravação do nosso próximo álbum.

Com um segundo guitarrista, podemos inferir que vamos ter uns Lawless mais pesados e mais orientados para as guitarras no futuro?
Com certeza, acho que RISE é um álbum mais pesado que o Rock Savage e com Jamie a bordo agora temos 5 metaleiros não apenas 4. Podes ter certeza que vamos acelerar!

Têm algum vídeo filmado a partir deste álbum? Ou têm alguma coisa prevista?
Estamos, agora em dezembro, a filmar um vídeo para a música 1914 (Ghosts Of No Man’s Land), uma música que nos é muito cara aos nossos corações, uma vez que estamos a comemorar os 100 anos da 1ª Grande Guerra. O vídeo será lançado por alturas do Natal.

A festa de lançamento terá lugar, também, no final de dezembro. Estão a preparar algo especial para essa noite?
Cada noite é uma noite especial num espetáculo dos Lawless!! Agora a sério, esse será o nosso primeiro concerto na nossa região desde que o álbum foi lançado por isso temos muitas surpresas e vai ser uma noite especial.

Falando de espetáculos, recentemente tiveram a oportunidade de atuar como banda suporte dos FM na sua data final da tournée do 30º aniversário. Uma grande honra... Como foi aquela noite?
Realmente foi uma honra atuar como suporte dos nossos bons amigos de FM naquela noite. Foi também o primeiro concerto com Jamie e foi uma noite para lembrar! As pessoas de Holmfirth estavam muito entusiásticas e esperamos ter conseguido contribuir para tornar os seus corações verdadeiramente brilhantes nessa noite.

Também estão quase a acabar uma pequena tournée pelo Reino Unido. Próximos shows fora da Grã-Bretanha ou alguns festivais de verão. Estão a preparar alguma coisa?
Sim, estamos a alinhar algumas tournées que nos levarão até o verão do próximo ano e isso vai incluir alguns festivais e nunca se sabe se as pessoas nos querem ver em alguns espetáculos no estrageiro!

Obrigado, mais uma vez, Paul. Foi um prazer! Queres acrescentar mais alguma coisa para os nossos leitores ou para os vossos fãs?
Claro!! Já percorremos um longo caminho, em 12 meses encontramo-nos com algumas bandas incríveis, tocamos em alguns festivais fantásticos, tivemos grande airplay nacional e aparecemos em sites e webzines, mas nada disso teria sido possível sem o apoio dos nossos fãs. Tem sido maravilhoso encontrar muitos de vocês ao longo dos últimos 12 meses, e esperamos que todos nós nos possamos começar a reunir em alguns dos nossos shows no futuro. Para nós, vocês fazem tudo valer a pena e vocês realmente rockam!

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