Tyler Porch é
um músico americano de apenas 18 anos que lidera uma das grandes revelações do
ano de 2014 – os Tyler Porch Band. O EP Only
The Sky Knows, já o segundo do power
trio, é verdadeiramente excitante e mostra um coletivo que conhece bem os
terrenos que pisa e que mostra criatividade e ambição para voos mais altos.
Atualmente a estudar no Berklee College
of Music, em Boston, MA, Tyler Porch arranjou tempo para falar a Via
Nocturna.
Olá Tyler! Obrigado
por esta entrevista. Quem é a Tyler Porch Band? Podes apresentar este projecto
aos rockers portugueses?
Hey! Tyler Porch Band é uma banda de
Atlanta, Georgia (EUA), com Joey Robertson (bateria), Brad Kemp (Bass), e eu,
Tyler Porch (Guitarra e Vocal). Todos nos conhecemos de tocar localmente em
diferentes bandas no circuito de Atlanta e quando tive a visão para esta banda,
não houve nenhuma dúvida sobre quem convidar. Nunca encontrarás uma secção
rítmica mais dedicada e oleada. Tenho muita sorte como frontman em estar a tocar com músicos incríveis.
Uma vez
disseste que "onde há paixão, há um caminho". São estes os teus sentimentos
após o lançamento deste segundo EP?
Sim, isto é um mantra do nosso
trabalho. Somos todos apaixonados pelo que fazemos e tentamos seguir o que nos
faz sentir bem como banda, de modo a darmos ao nosso público o que desfrutamos.
É verdade que
este EP foi gravado numa cave e num quarto?
Haha, sim, é. Fizemos as faixas básicas ao
vivo na cave do Joey e eu terminei os vocais e mistura/masterização no meu
quarto. Honestamente, não o teria feito de outra maneira. Não havia ninguém a
dizer-nos o que fazer ou tentar impor a sua ideologia sobre as músicas. O que
ouves é o que nós, banda, imaginamos.
Este foi
totalmente criado por vocês os três em dois meses de trabalho duro. Quais foram
as tuas primeiras palavras depois de terminar este trabalho?
Acredito que as minhas primeiras
palavras foram: "Graças a Deus está feito." Tenho uma reputação de
longa data como perfecionista quando se trata de gravar música, de modo que na
altura em que eu terminar um trabalho ou tenho que o colocar cá fora, ou vou continuar
brincar até que fique com o rosto azul.
Os power trios têm uma longa história na
música rock. Também estão a tentar
gravar o vosso nome nessa linhagem?
Claro! Todos nós somos inspirados por
alguns dos grandes power trios, tanto
antigos como mais recentes. Tentamos empurrar-nos para sermos melhor e não
ficarmos presos num barranco, por assim dizer. Acho que, por essa razão,
estamos a começar um caminho para podermos ser uma banda que os fãs de trios
clássicos podem realmente desfrutar.
De que forma
este novo EP é diferente ou não da vossa estreia?
Acho que o nosso som como uma banda se
desenvolveu muito desde o primeiro EP. De certa forma, somos melhores tanto num
sentido musical como pessoal. Gravamos o nosso primeiro EP, logo após algumas
semanas de estarmos constituídos como banda, o que implica que não tivemos muito
tempo para nos reunirmos e fecharmos da forma que o fizemos agora. Amadureci
como músico, Brad e Joey melhoraram as suas capacidades, e nós tornamo-nos um
coletivo melhor por causa disso.
Dois EP’s, pelo
menos este segundo com ótimas críticas, um grande som... Os TPB poderão chegar
onde?
Sempre a subir. Tenho grandes esperanças
sobre o que queremos realizar no futuro próximo. Estou atualmente a frequentar o
Berklee College of Music, em Boston,
MA, e o que aprendi aqui só me pode ajudar a crescer como músico, compositor,
engenheiro de música, e produtor, que poderá, depois, aplicar-se a nossa banda.
Próximos
projetos? O que têm em mente?
Teremos mais trabalhos quando voltar
a Atlanta no verão e espero continuar a expandir a nossa base de fãs. Devemos-lhe
muito por nos apoiarem como têm feito.
Obrigado
Tyler! Foi um prazer poder fazer esta entrevista. Queres deixar alguma
mensagem?
Gostaria de vos agradecer por nos terem
dado uma classificação tão alta. Para quem gosta da nossa música, continuem a
espalhar a palavra e a ouvir bandas novas e futuras. Elas são o sustento do rock, por isso apoiem-nas tanto quanto puderem!
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