Oriundos de uma pequena cidade a
norte de Los Angeles, os Night Demon recuperam toda a magia do metal old-school. Por isso não
surpreendeu que com um EP e uma tour europeia
tenham chegado à SPV/Steamhammer para o lançamento do primeiro álbum Curse Of The Damned. Todos estes temas
foram abordados nesta conversa com o baixista/vocalista Jarvis Leatherby.
Viva Jarvis! Tudo ok? Como se
sentem lançando um EP, fazendo uma tournée
pela Europa e assinando com a Steamhammer/SPV para um longa duração? Aconteceu
tudo muito rapidamente para vocês ou nem por isso?
Está tudo bem! Não, não foi muito rápido, de facto. Temos vindo a
trabalhar nesta banda todos os dias desde 2012. Andamos muito em tournée e trabalhamos duro para que isso
acontecesse. Temos visto as audiências crescerem de forma não muito rápida.
Estamos totalmente comprometidos com isto e tentamos dar um passo em frente a
cada dia.
Recentemente estiveram em tournée pela Europa. Como correram as
coisas?
Realmente bem considerando que tivemos que fazer essas 10 semanas dessa
tournée por nossa própria conta. Só recentemente
é que temos um agente envolvido. As viagens foram longas, mas conseguimos sempre
fazer grandes performances. É bom ver
como os nossos fãs europeus são leais. Eles vão a muitos espectáculos.
Concentremo-nos em Curse Of The Damned – era esta a estreia
com que sonhavam?
De certa forma acho que o EP foi a estreia com que sempre sonhei. Houve
muita pressão, por isso estou satisfeito com o resultado obtido em Curse of the Damned. É um passo em
frente mas mantendo intacta a crueza. Também estou feliz porque não vamos voltar
a gravar as músicas do EP no álbum. Queríamos apenas novas músicas para os fãs.
Como foi a criação deste álbum? Demorou
muito tempo?
Escrevemos as músicas ao longo de um ano. Gravamos em quatro dias.
Principalmente ao vivo com os únicos overdubs
em alguns dos solos de guitarra e vocais. Queríamos captar o nosso som ao vivo,
tanto quanto pudéssemos.
Podem ouvir-se na vossa música
influências principalmente da NWOBHM,
portanto, quando fizeram uma mini tournée
com os Diamond Head e Raven, deve ter sido um sonho...
Absolutamente! Foi aí que começou tudo para nós. Essa malta já são
bons amigos nossos. Estávamos tão ansiosos para ir e tocar com os nossos heróis
que agora, ao olhar para trás, parece um sonho. Às vezes tenho que me beliscar
para perceber que foi real e que realmente aconteceu!
E depois um espetáculo com os Samhain.
Que lembranças dessa noite?
Eu cresci a ouvir e sou um grande fã de qualquer coisa que Danzing
tenha feito. Já tinha comprado os bilhetes para a reunião dos Samhain e não
iria perder por nada! Duas semanas antes recebemos um telefonema da segurança
pessoal de Glenn a perguntar-nos se queríamos fazer a abertura. Outro cenário
de sonho aqui, mas ficamos totalmente capitalizados nele e Glenn gostou da
banda.
E a partir de agora quais são os vossos
principais projetos para o futuro?
Estaremos fora dois meses e meio em tournée pelos EUA a partir de primeiro de maio. Depois, uma tour no México, em setembro, e,
provavelmente, regressaremos à Europa no outono. Também temos aproveitado todos
os momentos que temos fora da estrada para escrever para o próximo álbum.
Obrigado Jarvis pela tua
disponibilidade. Queres acrescentar algo mais a esta entrevista?
Sigam os vossos sonhos e stay
heavy.
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