Nasceram como
Momentum mas agora são os Savage Machine. Com dois EP’s no seu curriculum e em
fase de preparação do primeiro longa duração, os dinamarqueses seguem ao
milímetro as regras dos grandes nomes do metal
dos anos 80. Tudo confirmado aqui pelo vocalista Troels Rasmussen.
Olá Troels! Vamos falar
um pouco dos Savage Machine aos metalheads
portugueses?
Claro, meu amigo!
Nasceram como
Momentum. Em que fase da vossa carreira decidiram mudar o nome e por quê?
Sim. Decidimos mudar o nome de Momentum
quando entramos em estúdio para gravar Through
The Iron Forest, no início de 2014. Foi simplesmente devido aos muitos
obstáculos ligados ao nome Momentum. Ou as pessoas não nos encontravam ou
confundiam-nos com alguns outros Momentum. A mudança de nome era inevitável e
decidimos fazê-lo o mais rápido possível. Quando a tua banda está no caminho
ascendente, a tentar obter o máximo de atenção possível, é doloroso carregar no
botão reset, mas estamos felizes com
a opção tomada!
Desde os
primórdios que se inspiram nas lendas da NWOBHM?
Claro! Todos nós crescemos com os
reis da NWOBHM e não houve dúvida
quanto a que género queríamos fazer…
Neste novo EP
estreiam um novo baixista. Teve oportunidade de colaborar na criação destas
novas músicas?
Não, não teve. O Benjamin ajudou a
escrever as seis faixas e também gravou connosco. Na verdade, o novo elemento, Nils,
também deixou a banda há cerca de quatro meses atrás, devido a opiniões
diferentes em relação ao novo material. De seguida o Benjamin voltou para a
banda, o que nos fez muito felizes. Ele foi sempre um elemento-chave nos Savage
Machine e ficamos muito triste quando saiu, por isso tê-lo de volta é uma
delícia!
E quanto a Through The Iron Forest, como foi o
processo de gravação?
Reservámos sete dias nos Dead Rat Studios com as canções
praticamente terminadas antes de engrenar na gravação. Conhecíamos bem o
estúdio pois já lá tínhamos gravado A
World In Ruins ainda como Momentum, em 2012. O estúdio é propriedade e
operado por Jacob Bredahl, um produtor muito talentoso e uma grande pessoa para
se trabalhar. As gravações duraram no total nove dias. Depois foi misturado por
Jacob e masterizado por Brad Boatright dos Audiosiege, em Portland, Oregon.
Seis canções,
uma introdução. Como descreverias este trabalho para quem não vos conhece?
Tocamos segundo a velha escola heavy metal com um toque de elementos
modernos na mistura. Muito inspirado por (entre outros) Judas Priset, Iron Maiden,
Motörhead, Accept, Helloween.
E afinal, o
que é essa Floresta de Ferro de que falam?
A floresta de ferro é o mundo em que
vivemos. A cidade principal e espalhar-se por todo o globo. É também um olhar
sobre o que e onde a raça humana pode ser líder. Ao longo da história tem
havido uma enorme quantidade de diferentes culturas, os egípcios, os astecas,
os maias. Todas as culturas, por uma razão ou outra, resistiram ao teste do
tempo. E nós?
Sendo este o vosso
segundo EP, a questão tem de ser feita: para quando um longa duração?
Já de seguida! Haha. Estamos
atualmente ocupados a escrever material para o nosso álbum de estreia. Esperamos
entrar em estúdio no final de 2015 ou início de 2016.
Projetos
futuros em que estejam a trabalhar ou outros previstos? Há alguma coisa em
movimento?
Neste momento estamos muito ocupados
a promover este EP, a marcar concertos, a negociar com algumas editoras e com
empresas de management/booking. As
coisas estão a ir muito bem, para já.
Obrigado
Troels! Foi um prazer conversar contigo. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Muito obrigado pelo teu interesse nos
Savage Machine. Esperamos que um dia todos vocês tenham a oportunidade de nos
ver em concerto. Stay Heavy!
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