A
primeira grande revelação nacional de 2015 chega-nos através de um EP de apenas
4 temas intitulado First Blood e
assinado pelos SpeeDemon. Quatro temas que mostram o primeiro sangue de uma
banda com enorme potencial e que deveremos acompanhar de perto no futuro. Jorge
Bicho, com a ajuda pontual de Hugo e Marujo, respondeu às nossas questões para
ficarmos a conhecer um pouco mais deste promissor projeto.
Viva
pessoal, tudo bem? Obrigado pela vossa disponibilidade. Quando começaram o
projeto Speedemon e o que vos motivou a juntarem-se?
Boas Pedro, parabéns pela tua Via
Nocturna e obrigado pela oportunidade que nos dás. Bem, os Speedemon começaram
por volta de 2011, com algumas jams
com o nosso antigo baterista, o Alexandre Branco. Acabámos por fazer 3 temas e
com o Bruno no baixo e na voz gravamos em formato de trio uma demo. Mais tarde juntou-se o Peter para
o baixo, o Bruno passou para a guitarra e voz.
Já
tinham tido outras experiências antes?
Sim o Bruno já tinha estados em várias
bandas (Reckless Pain), o Branco também em (Reckless Pain) e eu já não estava
em bandas “á seria” desde os anos 90 com os Encancrate.
Como tem
sido o vosso trajeto até aqui?
Tem sido lento, mas lógico. O que te
quero dizer é o que nos vai acontecendo acaba por fazer sentido mais à frente.
E o que parecem contratempos e atrasos acabam por resultar em evoluções da
banda.
Têm tido
algumas alterações de line-up. Está
tudo mais estável agora?
Sim, mudámos de baixista e baterista,
gravámos com um baterista diferente, mas agora está tudo estável.
Foram
essas as causas principais para o lento desenvolvimento de First Blood?
Não. Temos tido alguns azares, em 2012,
estávamos a gravar (já o EP) e eu tive um acidente e parti o braço direito em
vários sítios com fraturas muito graves. Depois o Bruno também adoeceu e os
Speedemon pararam algum tempo. A seguir é que vieram as mudanças de line up; primeiro de baixista (saiu o
nosso amigo Peter) e entrou o Marujo e saiu da bateria o nosso também amigo
Branco, entrou ainda o Pedro e depois o Hugo Pote, que é atualmente o baterista
de Speedemon.
De que
forma descrevem a vossa sonoridade? Que nomes ou movimentos mais vos
influenciam?
Olha, muitas coisas desde NWOBHM, Speed Metal, Power Metal,
Thrash e claro Heavy Metal tradicional. Temos vários gostos musicais entre os
membros, mas, é a banda e o que ela se foi tornando que “seleciona” os estilos
e formas de Heavy Metal que podem
fazer parte da sua sonoridade. Temos algumas ideias fortes sobre o que tem que
fazer parte do som dos Speedemon e é à volta dessas ideias que vemos se o que
compomos serve para Speedemon ou tem que ser deitado fora. A sonoridade dos Speedemon é que nos interessa,
não temos grandes regras nem imposições sobre o que cada um quer fazer à banda,
mas, todos percebemos se algum riff
ou ideia pode ou não fazer parte dos Speedemon.
Posso
dizer-vos que têm um portentoso EP entre mãos. Estão a sentir que está a ter a
aceitação mais que merecida?
Muito obrigado pela tua apreciação.
Tentámos fazer o som mais honesto que conseguimos e que melhor representa
aquilo que queremos fazer. As opiniões das pessoas têm sido muito boas e isso é
uma cena fantástica. A questão do merecimento não é importante. Fazemos o que
temos que fazer sem esperar nada em troca. No fim, se as pessoas gostam
respeitamos isso e ficamos obviamente com muita vontade de continuar.
Entretanto
chegaram à Metal Soldiers Records. Poderemos esperar para breve um longa
duração através deste selo?
Não, nada foi falado. O Fernando tem
sido um grande amigo e desde o início que demonstrou agrado pelos Speedemon.
Quis distribuir o nosso EP e nós só temos que lhe agradecer todo o apoio que
nos tem dado.
De que
forma decorreram as sessões de gravação?
Correram muito bem. O Nelson Frost
(Frost Legion e Derrame) é um amigo dos Speedemon, tem uma paciência
interminável e desde logo percebeu a sonoridade que queríamos. Acabou por
resultar muito bem todo o processo e para isso contribuiu o profissionalismo do
Nelson, sem dúvida. Agradecemos também ao Luis Meco (Blackallica e In Chaos)
pela disponibilidade para gravar 3 dos temas, um grande amigo também dos
Speedemon. E o Alexandre Branco o nosso primeiro baterista que gravou um tema.
E em que
estado estão os outros projetos onde estão envolvidos?
Pessoalmente não estou noutros projetos.
Quanto aos outros elementos eles poderão falar sobre isso.
Hugo - Boas Pedro e força para a Via
Nocturna. A minha banda mais antiga, os Dawn Of Ruin estão em fase de gravações
de algumas das músicas mais antigas, que sairão em formato Demo ou EP, ainda não sabemos, e já temos compostas metade das
músicas que figurarão naquilo que irá ser o primeiro álbum. Em relação às
outras duas bandas, os Corman irão começar a dar concertos muito brevemente e
os Dearg Doom estão a preparar duas músicas de apresentação que irão ser
lançadas numa demo.
Marujo – No que me diz
respeito, com Baktheria, estamos a preparar as coisas para o lançamento do
álbum de estreia, que vai acontecer durante o mês de maio. Todo o material já
foi enviado para a fábrica e resta-nos agora esperar pelo resultado final. O
lançamento oficial deverá ser feito em concerto, à partida, na última semana de
maio, com mais algum pessoal amigo, mas essa parte ainda está a ser ultimada.
A
terminar – querem deixar alguma mensagem?
Sim queremos agradecer a toda a gente
que nos tem apoiado, que tem ouvido o nosso som, que vai aos nossos concertos,
às bandas que nos convidam, ao promotores dos eventos. A todos um enorme SPEED
ON! E muito obrigado pela oportunidade Pedro e vida longa para a tua Via
Nocturna
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