Child (Child)
(2015, Bilocation
Records/Kozmik Artifactz)
(5.8/6)
Têm
um nome que pode gerar muita confusão e até difícil de encontrar no meio da
floresta digital da net. Mas
acreditem que quando ouvirem a música que este trio australiano simplesmente
chamado de Child faz não terão mais
motivos para os confundir. O seu blues
heavy rock é absolutamente genial e só ao alcance de predestinados. E este
disco de estreia tem tudo para ser um marco da história da música. É mágico,
envolvente, hipnótico. Tão depressa cai no doom
ou stoner como a seguir está a ser
criado um deslumbrante solo de puro blues.
É simplesmente
indescritível! O som é
absolutamente retro, distorcido e
enevoado e ali se explana todo o misticismo em longos temas, remetendo-nos para
aqueles tempos em que os solos se prolongavam infinitamente… aqueles tempos em
que a música tinha alma e sentimento. Os Child
fazem isso atualmente de uma forma brilhante. Ora se confundem com Black Sabbath como com Muddy Waters (mas muito mais sujo,
naturalmente) e, aqui e ali, ainda lhes sobra tempo para alguma experimentação
e psicadelismo. Uma estreia fantástica! Obrigatório!
Tracklist:
1.
Trees
2.
Stone By Stone
3.
All Dried Up
4.
Mean Square
5.
Blue Overtone Storm/Yellow Planetary Sun
Line-up:
Mathais
Northway – vocais e guitarras
Jayden
Ensor - baixo
Michael
Lowe - bateria
Convidados:
Neil
Wilkinson – orgão em All Dried Up
Internet:
Edição: Bilocation Records/Kozmik Artifactz
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