Depois de
quatro anos e diversas tournées
europeias, Heidi Parviainen deixou os Amberian Dawn em 2012 para seguir o seu
projeto. O resultado é agora apresentado na forma de Dark Sarah e de um
poderoso álbum de metal sinfónico Behind The Black Veil. Fomos verificar
como se encontra Heidi na sua nova fase musical.
Olá Heidi!
Obrigado pela tua disponibilidade. Podes apresentar este teu novo projeto, Dark
Sarah. Quando começou?
Dark Sarah é um projeto conceptual construído em torno
da história de uma jovem mulher chamada Sarah que depois de ser deixada no
altar, mudou a sua personalidade e apresenta o seu lado maléfico – Dark Sarah.
O álbum Behind The Black Veil segue
essa batalha entre as duas personalidades. É uma espécie de uma história de
crescimento psicológico com caraterísticas de conto de fadas.
O que procuraste
encontrar com Dark Sarah que não tivesses nos Amberian Dawn?
Total liberdade para executar as minhas ideias,
cantar, letras e muito mais.
De qualquer
forma, foste muito bem-sucedida nos Amberian Dawn. O que motivou a tua saída?
Sempre disse que estar numa banda é como estar casada
(só que com muitos homens ao mesmo tempo - risos). Simplesmente, por vezes as
pessoas crescem em direções diferentes e é bom perceber quando é melhor para todos
que cada um siga caminhos separados.
Vamos
esquecer o passado e falar sobre o presente e futuro. Como é mais correto
considerar Behind The Black Veil: um
álbum conceptual ou uma ópera metal?
Vamos a isso! Um álbum conceptual é mais apropriado,
na minha opinião. Existem elementos de ópera devido à minha formação clássica,
mas também há de música de teatro, orquestrações cinematográficas e sons
industriais.
Há algum ponto
de contacto entre a vida de Sarah e a tua? Quero dizer, existe algo nesta
história que seja autobiográfico?
A história é fictícia, mas acho que a maioria dos
escritores despeja as inspirações das suas próprias emoções e também acho que a
maioria das pessoas têm, por vezes, dores e poderiam escrever um livro sobre os
seus sentimentos mistos depois de serem abandonados. Pode ser uma
montanha-russa de verdade. E também tenho uma imaginação muito selvagem!
E conseguiste
colocar neste disco tudo o que querias? Podemos ouvir metal, sem dúvida, mas também grandes orquestrações, grandes
sinfonias e até mesmo algo teatral como num musical?
Sim, era isso que queríamos incluir e é claro que
estou muito feliz pelo que conseguimos e por trazer tudo isso para os ouvintes.
A respeito
das orquestrações foram todas criados pelo Mikko Mustonen ou em alguma parte
usas orquestra verdadeira?
A produção musical é toda feita por ele, incluindo as
orquestrações digitais, a maioria dos arranjos, gravação, etc.
Como surgem os
convidados neste álbum? Definiste desde o início que irias precisar de alguns
vocais extras e alguns outros convidados?
Dado que isto é uma história e não apenas um álbum,
pensei que ganharia vida utilizando diálogos com personagens diferentes. Assim,
todos os vocalistas convidados desempenham um determinado papel na história:
Manuela é The Fate, Inga é The Queen of No Good e Tony é The Moon
Tens algum
vídeo realizado a partir deste álbum?
Muitos, na verdade! Mais do que na maioria dos álbuns -
quatro vídeos verdadeiros para Save Me,
Memories Fall, Hunting The Dreamer e Light
In You (todos eles pela Routafilmi) e um fã fez um lyric video de Evil Roots
(por Björn Schulte e Noel Schulte da Alemanha).
Muito
obrigado Heidi. Foi um prazer fazer esta entrevista. Queres acrescentar mais alguma
coisa?
O prazer foi meu! Já comecei a preparar o set para o próximo álbum de Dark Sarah, portanto
fiquem atentos a mais informações no nosso facebook.
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