Oriundos da
mais ativa cena do Canadá, Montreal, os Elderoth inspiram-se na cultura
oriental para impregnar o seu power metal
de cariz americano de alguma originalidade. O projeto está praticamente assente
apenas em Collin McGee que sozinho escreveu e gravou os dois álbuns do projeto
– a estreia homónima de 2012 e Mystic,
deste ano – recorrendo ao recrutamento de um conjunto de músicos para poder
tocar ao vivo. Foi, precisamente com o líder e mentor Collin McGee que fomos conversar
a propósito de Mystic.
Olá Collin! Obrigado pela
tua disponibilidade! Podes apresentar os Elderoth para os metalheads portugueses?
Definitivamente. Todos os nossos
novos fãs irão desfrutar da nossa música.
Elderoth tem,
aliás, como o próprio título do álbum sugere, algum misticismo. Como é que ele
surge e qual o seu significado?
O conceito de mística é mais uma
coisa musical que lírica. É também para manter um pouco o lado misterioso, uma
vez que as letras são muito abertas à interpretação.
Mystic é já o
vosso segundo álbum. Quanto tempo trabalhaste nele?
Algumas canções eram antigas e foram reescritas,
por isso é difícil dizer quanto tempo demorou todo o processo. Embora tenham
sido vários meses, no mínimo.
O som dos Elderoth
mudou muito da estreia homónima para Mystic? Onde é mais notória essa evolução?
Sim, definitivamente posso afirmar isso.
A evolução nota-se no desenvolvimento de um som mais original.
E o resultado
final é exatamente aquele que esperavas?
Sim, embora eu sinta que a banda pode
crescer ainda mais.
Pelo menos, as
primeiras reviews têm sido muito boas...
Sim, tivemos algumas reviews ótimas.
Podemos ouvir
e também ver algumas influências orientais na música de Mystic e também no
trabalho artístico. Como é que cultura oriental te influenciou ou influenciou a
música deste álbum?
Joguei muitos jogos de vídeo a ouvir
música do Japão. E sempre fui um fã do estilo e da cultura.
De qualquer
forma, não há nenhum conceito em Mystic, pois não?
Não especificamente. Liricamente é
sobre uma série de questões internas.
Lendo os
créditos, parece que no álbum és o homem responsável por todos os instrumentos,
com exceção de um solo numa música. Mas, na verdade os Elderoth não são uma
one-man-band?
Comecei como one-man-band, mas agora
eu tenho um conjunto de músicos para a banda poder tocar ao vivo.
Acredito que tivesses
uma dificuldade extra para fazer um álbum sozinho. Por que tomaste essa opção?
É mais difícil, mas eu queria ter todo
o controlo de como a música seria escrita.
Em que próximos
projetos estarás envolvido nos próximos tempos?
Tenho participado com algumas bandas,
mas o meu projeto principal será sempre Elderoth.
Muito
obrigado, Collin. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Quero só agradecer a todos os fãs e a
todas as pessoas que nos têm ajudado. Apreciamos imenso
Comentários
Enviar um comentário