Boa
disposição e um conjunto de grandes músicas é o que nos propõe Kyle Glass
naquele que é o seu novo projeto, coincidente e curiosamente chamado de KGB –
Kyle Glass Band. Aliás, para Kyle Glass a boa disposição e o divertimento são a
base de tudo como aliás se pode confirmar nesta curta troca de palavras que
mantivemos com o guitarrista e vocalista.
Olá Kyle e
obrigado. O que difere este álbum dos teus álbuns e projetos anteriores?
Este é o álbum de estreia da Kyle
Glass Band, por isso será o ponto de referência pelo qual os futuros álbuns serão
julgados. Podemos ter a fasquia um pouco alto demais. Vai ser difícil para o
nosso segundo álbum, mas como penso que iremos lançar apenas versões alternativas
destas canções não precisamos de nos preocupar com isso.
Durante quanto
tempo trabalharam neste álbum?
Foram necessários cerca de dois anos
para ficar concluído. D esteve bastante ocupado quando estávamos a trabalhar
nisto, por isso tivemos que espremer as sessões de gravação sempre que
podíamos.
KGB sou eu, John Konesky na guitarra
que toca comigo nos D, Mike Bray na guitarra e vocais. Mike abre muitas vezes para
os D com os Sasquatch. Na bateria está Tim Spier. Tim tocava numa banda chamada
Say No More, quando era criança. Ele ainda é muito jovem e maleável. No baixo
está um espécime muito mais velho... Muitos, muitos anos mais velho... Nós
chamamo-lo de Uncle Jazz e acho que
esse nome que consta na sua certidão de nascimento. É uma velha coruja sábia
com muito a ensinar-nos sobre o mundo. Todas as bandas deveriam ter alguém
assim nas suas fileiras. É por isso que a maioria das bandas não funciona. Precisas
de ter pelo menos um sábio para ter sucesso.
Neste álbum são
capazes de apresentar uma eclética diversidade de sons, portanto perguntava-te
de que forma descreves este registo.
É uma amálgama de congestionamentos
saborosos que representam a maioria das nossas gamas individuais de gosto. Todos
nós gostamos de muitas coisas diferentes e trazemos essas nossas variadas
influências.
Um artwork divertido, um look fresco – tudo junto para criar uma
imagem de divertimento. É esse o vosso espirito e caminho a seguir?
Para nós tem que ser assim. Vivemos tempos
difíceis se nos levarmos demasiado a sério. Não é para todos.
Sim, de fato. Se não é divertido, não
vale a pena fazer. É assim a nossa abordagem a tudo.
A minha outra banda poderia começar a
trabalhar noutro disco, mas vamos ver. Também estou a trabalhar num dueto com
gravador e bandolim.
Muito obrigado,
Kyle. Desejamos-te tudo de bom. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Sejam excelentes entre todos.
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