Entrevista: Old Yellow Jack

Os Old Yellow Jack nasceram em Lisboa em 2011. Umas demos caseiras e um conjunto bem-sucedido de concertos fez com que o quarteto percebesse que ia na direção certa. Magnus, o EP de estreia, gravado nos míticos Black Sheep Studios foi produzido por Bruno Simões e mostra um coletivo ainda em fase de aprendizagem mas com ideias a desenvolver num futuro próximo – o álbum de estreia que já se encontra em fase de execução. Confiram tudo na entrevista que o coletivo nos concedeu.

Olá! Obrigado pela disponibilidade. O vosso primeiro EP está aí – era definitivamente este o produto que ansiavam criar?
Olá, obrigado nós. Ficámos contentes, mas houve algumas falhas, talvez devidas à nossa inexperiência, que esperamos colmatar no álbum.

Mas, indo às vossas origens, quando, onde e com que objetivo nasceram os Old Yellow Jack?
O nosso objetivo é a conquista do universo em lutas contra o mal, em honra ao amigo imaginário do nosso lindo baixista Miguel.

E acaba por ser curioso o vosso trajeto porque têm um imenso curriculum ao vivo ainda sem nada gravado, pelo menos em termos mais sérios. A que acham que se ficou a dever essa situação?
Na altura gravávamos apenas algumas demos caseiras em casa de um amigo, e só queríamos era tocar ao vivo. Não tínhamos grande visão a longo prazo. Quando vimos que a banda até estava a dar, começámos a olhar para a coisa de maneira mais estruturada e um EP fez sentido para agora.

Eu referi em termos mais sérios, porque efetivamente tinham essas demos caseiras, não era?
Ye, como a Fisheye.

E de que forma essa experiência acumulada em palco se refletiu na altura de partir para a gravação do EP?
Acho que a experiência ao vivo não foi relevante na altura de entrar para um estúdio a sério. Mesmo a experiência caseira das demos foi completamente diferente de trabalhar nos Black Sheep.

Precisamente e ainda por cima gravaram logo num local mítico como os estúdios Black Sheep. Como foi essa experiência?
Foi uma ótima experiência. Pela primeira vez trabalhámos e comemos decentemente na nossa carreira.

E agora, como está a ser a passagem de disco para o palco? Têm tido a mesma facilidade em atuar que antes?
Sim, se não tivéssemos facilidade em atuar acho que nenhum de nós aqui estaria.

Pelo meio houve uma passagem pelo 5 Prá Meia Noite, não foi? Como se proporcionou isso e como vivenciaram essa experiência?
Foi ótimo, recebemos uma chamada da nossa promotora e no dia seguinte lá estávamos. É sempre bom tocar pela primeira vez ao vivo em televisão nacional.

Bom, e agora daqui para a frente, quais são os vossos principais objetivos?
Estamos neste momento a acabar de compor o nosso álbum de estreia, que será gravado em setembro de novo nos Black Sheep. A partir daí é continuar a tocar ao vivo e chegar a públicos cada vez maiores.

Mais uma vez obrigado! Querem acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado nós, até uma próxima.

Comentários

DISCO DA SEMANA #47 VN2000: Act III: Pareidolia Of Depravity (ADAMANTRA) (Inverse Records)

MÚSICA DA SEMANA #47 VN2000: White Lies (INFRINGEMENT) (Crime Records/We Låve Records)

GRUPO DO MÊS #11 VN2000: Earth Drive (Raging Planet Records)