Arcandia
(Antonio
Pantano)
(2015, Independente)
(5.0/6)
Já
sabemos que a Itália é o país que mais, melhores e mais grandiosos projetos do chamado
metal sinfónico produz. Ainda há bem
pouco tempo aqui trazíamos os fantásticos Winterage
e já estamos cá de novo com mais um projeto transalpino dentro do género – a
história em torno de Arcandia do
multi-instrumentista Antonio Pantano.
Um disco longo que marca uma viagem sonora épica que ilustra com notas uma
história também ela épica. São imagens sonoras que, tal como em qualquer filme,
desfilam diante dos nossos ouvidos/olhos, ilustrando cenas de batalhas,
heroísmo, romance, morte, dor, alegria, desolação. Praticamente instrumental,
com os vocais a surgirem a espaços e apenas na forma de coros ou,
principalmente, narrações, Arcandia
apresenta-se em diferentes vertentes: a metalizada
neoclássica, a orquestral barroca, a medieval e a celta. Todas elas surgem
misturadas ao longo da história, de acordo com o teor em desenvolvimento. Mas Arcandia apresentam também alguns
aspetos menos positivos: desde logo a extensa duração do disco que proporciona
o aparecimento de algumas cenas que
deveriam ter sido cortadas. Depois a
existência de alguma confusão ao nível instrumental, com muitas camadas e muitas
coisas a acontecer ao mesmo tempo a não serem convenientemente exploradas. No deve e haver final, acabam, todavia, por
prevalecer os momentos mais interessantes, nomeadamente toda a magia criada
pelas orquestrações.
Tracklist:
1.
Intro – March To The Frozen Plain
2.
Hymn To The Brave
3.
Valley Of The Dragons
4.
Icy Tempest – The Epic Frost
5.
Heroes Of The Mighty Castle
6.
Furia Divina
7.
Orania
8.
Ancient Folks Of The North
9.
Elvish Woods
10. Born From The Cold
11. On The Top Of The
World
12. Majestic Wind Of The
Northlands
13. Escape From The Frost
14. Return To Summer Lands
Line-Up:
Antonio Pantano – todos os instrumentos,
orquestrações e arranjos
W. J. Mitchell – bateria
Gabriels – teclado solo em #2 e #8, hapsicord
em #6
Internet:
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