Alunos da
Universidade da Carolina do Sul, trocaram o passeio de fim de curso, após a sua
graduação, por uma tour com a sua
mais recente criação: os Altas Road Crew. Rock sulista, rock ‘n’ roll, blues e rock fundem-se em
Halfway To Hopkins. Sinceramente não sabemos que curso frequentavam estes cinco
amigos, mas é óbvio que a música é o seu futuro. Dave Beddingfield, o
guitarrista, responde-nos desde Charleston, nova base de operações da banda.
Viva! Podes
apresentar os Atlas Road Crew aos rockers
portugueses?
Olá a todos! O meu nome é Dave
Beddingfield e sou o guitarrista dos Atlas Road Crew, também conhecidos como
ARC.
Podes
contar-nos um pouco da vossa história até agora?
Os ARC formaram-se no outono de 2011.
Andamos todos na Universidade da Carolina do Sul (em Columbia, Carolina do Sul)
e achámos que criar uma banda de rock and
roll seria divertido para nós, para nos entreter a nós mesmos e aos nossos
amigos no tempo limitado que tínhamos quando saíamos da escola.
O que vos motivou
a criar os ARC?
Toda a gente quer ganhar a vida a fazer
o que gosta. Desde criança que sonhava em ganhar a vida a tocar Rock n 'Roll (não soa impressionante?).
Quando fiquei mais velho parecia que esse sonho parecia desaparecer com a dura
realidade de fazer algo para o resto da vida pela qual eu não estava apaixonado.
Depois de várias tentativas fracassadas, parecia que uma carreira musical não
iria funcionar. Nessa altura disse para mim mesmo que iria tentar apenas uma
última vez, para fazer algo único e diferente e para fazer o meu sonho
acontecer. Portanto, que melhor maneira para formar uma banda de rock de que dizer aos pais que irás para
a estrada após a graduação?
Quais são as vossas
principais influências?
As minhas influências estão
enraizadas no rock sulista. Bandas
como The Allman Brothers, Lynyrd Skynyrd e ZZ Top influenciaram a minha forma
de tocar guitarra e compor. Ao ouvir essas bandas abriram-se as portas para
Warren Haynes, Trey Anastasio, Jerry Garcia e Derek Trucks.
Por que
escolheram um nome como Atlas Road Crew? Algum significado especial?
Quando a banda se formou, encontramos
um pequeno armazém em Columbia onde podíamos ensaiar sem ter a polícia e
chatear-nos todos os dias. Esse armazém era uma caixa de suor no verão e um congelador
no inverno. E essa infame unidade de armazenamento estava situado em... (rufar
de tambores)... Atlas Road. O Crew foi algo que adicionamos no final.
Falando de Halfway To Hopkins, como definirias este
álbum nas tuas próprias palavras?
Para mim, Halfway To Hopkins é um álbum que não tem regras ou orientações, é
apenas puro kick-ass rock. É
refrescante ouvir um álbum que soa como se fosse de uma década anterior.
Como tem sido
a resposta?
A resposta tem sido incrível. Têm
surgido fãs por todos os Estados Unidos e já tivemos algum airplay no Reino Unido. Quer dizer, estamos a ter a oportunidade de
tocar na Europa.
Quais foram os
maiores desafios na produção deste álbum?
O maior desafio esteve relacionado
com os fundos necessários para gravar, produzir e lançar o álbum. Fazer um
álbum não é barato nem é uma tarefa simples. Tivemos que mostrar aos nossos fãs
que acreditaram neste álbum e que o que estamos a fazer terá retorno. Todos os diferentes
tipos de financiamento foram para o álbum e estamos muito agradecidos por cada
pessoa ter contribuído para este processo acontecer.
De que forma
é que o facto do processo de gravação ter sido feito em três estúdios
diferentes, em três cidades diferentes e com três produtores diferentes
influenciou o resultado final?
Foi mais de uma experiência de
aprendizagem começando a ver 3 abordagens diferentes para a produção de álbuns.
Cada produtor trouxe uma nova perspetiva e foi uma experiência incrível
trabalhar com eles. O resultado final foi um esforço conjunto dos produtores e
da banda para encontrar um meio-termo que moldou o som de Halfway To Hopkins.
Depois de Halfway To Hopkins onde pensas que podem
chegar os ARC no futuro?
O que o futuro nos reserva é incerto.
Tenho grandes expetativas para esta banda. Acho que quase tudo é possível,
enquanto a paixão e a unidade que nós mostramos nos continuar a impulsionar
para o futuro.
Muito
obrigado por este momento. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Se queres alcançar alguma coisa na
vida, deves ir atrás dela com loucura. Nunca parar nem se contentar com pouco, nunca
ouvir quem te diz que não és capaz de alcançar os teus próprios objetivos. Vocês
estão no lugar do motorista da vossa própria vida. E se isso não funcionar... sempre
podem vir connosco para a estrada!
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