Vêm lá bem do norte da Finlândia e
carregam a responsabilidade de trazer a essência do rock clássico dos anos 70 e 80. E, de facto, conseguem-no com
mestria pela primeira impressão causada pela estreia Puppet Show. Aqui ficam os Wasted Puppets, em discurso direto
através do guitarrista Jani Klemetti e do vocalista Anssi Tuomikoski.
Viva! Como estão os Wasted Puppets?
Podem apresentar a banda aos rockers
portugueses?
Jani Klemeti (JK): Viva! Estamos em grande!!! Somos uma banda de rock clássico que foi formada em 2011
por Anssi Tuomikoski, Jani Klemetti e Ville Muru. Durante estes anos tivemos o
prazer de tocar com muitos grandes músicos aqui em Rovaniemi. Atualmente o
nossos line-up inclui também Samuli
Visuri no baixo. Samuli é um músico incrível que trouxe a estabilidade
necessária à banda e a capacidade técnica para o baixo, sendo que tem, também,
uma forte componente em teoria musical. Na bateria e backing vocals está Mikko Hyyrylainen. Mikko é um grande baterista
e um fantástico cantor elevando os backing
vocals a um nível totalmente novo. Jani Klemetti está na guitarra e Anssi
Tuomikoski nos vocais.
Qual é a vossa formação musical e/ou
experiências anteriores na cena rock?
JK: Antes dos Wasted
Puppets, toquei num grupo glam rock
daqui de Rovaniemi e em vários projetos diferentes em Oulu antes de me mudar aqui
para Rovaniemi. Wasted Puppets marca o meu início a fazer música a sério depois
de um longo hiato.
Anssi Tuomikoski (AT): Eu e Jani basicamente estamos focados nos Puppets. Samuli também
toca numa banda de metal chamada Ravage
Machinery e num grupo rock, Rebel
Station. Hyrski influenciou toda a cena musical de Rovaniemi como um artista
solo e em vários grupos, como por exemplo, o grupo funk/rap Reindeer Kalashnikov.
E quais são as origens do vosso nome?
AT: Foi uma noite
de jams com Ville Muru dos Mind Of
Doll e, em seguida, alguém perguntou o que é que este grupo se chamava e eu
respondi que era Wasted Puppets. Penso que foi a partir daí.
Associado surge Puppet Show, o título da vossa estreia.
Existe algum significado particular para este jogo de palavras com a palavra
Puppet?
AT: Se bem me
lembro, já tínhamos começado as gravações e não tínhamos nome para o álbum. Eu
e Jani estávamos a conduzir na cidade e eu disse que tínhamos que apresentar um
título e dessa conversa surgiu Puppet
Show.
Como referi, é a vossa estreia.
Estão totalmente satisfeitos com o resultado final?
JK: Sim, estou
satisfeito. É claro que quando ouves o álbum várias vezes descobres que tens coisas
que farias de forma diferente, no tocante aos arranjos das músicas e a todo o
processo de gravação. Mas isto sou eu e iremos chegar lá no próximo disco.
Como definiriam a música em Puppet Show?
JK: É música rock, tão simples como isso. Não estamos
a inventar a roda novamente, mas é um álbum sólido, divertido de se ouvir com
algumas histórias agradáveis embutidas nas letras. Puppet Show pode ser considerado a nossa história de crescimento.
Há músicas do álbum que foram escritas em 2012 e músicas que são de 2014.
Canções como Louisianna’s Son e Just Disappear foram feitas quando
lançamos o nosso primeiro EP. Lovestruck,
Don’t Save Me e Black Tar Medicine são canções escritas em 2014 e acredito que
estes sejam o tipo de músicas que podem esperar ouvir de nós em gravações
futuras.
Têm algum vídeo retirado deste
álbum?
JK: Ainda não, mas
estamos a conversar com algumas pessoas sobre este assunto e esperamos poder lançar
algo em breve.
AT: Na verdade está
a chegar um vídeo, mas não podemos falar sobre isso ainda ...
Importam-se de nos falar da
experiência de gravação?
JK: Eu adoro a
gravação em estúdio. Para mim, é tudo muito divertido. Nós gravamos o álbum em
três sessões diferentes. Três músicas em cada sessão que durou de quinta a
domingo. Em algumas canções em que tivemos que voltar ao estúdio para regravar
algumas coisas como as misturas preliminares não ficamos muito felizes com o
resultado.
Quanto tempo trabalharam neste
álbum?
JK: A primeira
música que escrevi para o álbum foi Just
Disappear e foi em 2012, pelo que poderias dizer que trabalhamos no álbum
durante 2 anos. No entanto, durante esse período de tempo lançamos um EP com 3
canções e um EP acústico com 4 canções.
AT: Foi gravado e misturado
aqui em Rovaniemi e masterizado pelo próprio Mestre Hiili Hiilesmaa que já
trabalhou com artistas como The 69 Eyes, Apocalyptica, HIM, Lordi, Negative,
Sentenced e agora… Wasted Puppets.
Têm planos para efetuar alguma tournée como forma de promover Puppet Show?
AT: Temos atuado
tanto quanto possível, mas, de momento, estamos à procura de uma agência e
gostaríamos de ir para Portugal!
JK: Sim, temos
feito tantos espetáculos quanto possível. O nosso objetivo principal é sair do Norte
e fazer alguns concertos no sul da Finlândia e talvez no estrangeiro.
Muito obrigado. Querem acrescentar mais
alguma coisa?
AT: Rock like
fuck!
JK: Obrigado a
vocês por essa grande review ao nosso
álbum!!! Esperamos que nos possas ver ao vivo em Portugal em algum momento no
futuro!!! Paz!!
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