Entrevista: Ailafar


Se é verdade que houve momentos menos positivos no trajeto dos Ailafar, a verdade é que agora tudo parece estar a mudar. Com um novo álbum, com grandes canções e o suporte de uma editora de referência dentro do seu género, tudo parece estar bem encaminhado para o sucesso de No Limits e dos Ailafar. Falamos com o positivista e otimista John Tzortis, guitarrista e principal mentor do projeto.

Olá John! Obrigado pelo teu tempo! Para começar, podes apresentar os Ailafar aos rockers portugueses?
Olá! Sou John Tzortzis o guitarrista solo da banda. Obrigado pelo teu convite e interesse para com a nossa música!!! Adoro o teu país e tenho esperança de o poder visitar um dia em breve! Bem, Ailafar é a minha banda projeto na qual eu escrevo e faço os arranjos para todas as músicas. Existimos desde 2006 e os atuais membros da banda são: Elisa Mari (vocais), Stavros Georgiadis (vocais), Kostas Mauroudis (baixo), Perry K (Piano, teclados) e Kostas Matis (bateria).

De que forma surge este nome Ailafar ou o que significa?
Bem Ailafar vem do verbo Ail, que significa em inglês, alguma coisa que causa dor e tristeza e Far que é longe. Por isso, em poucas palavras significa manter afastada qualquer negatividade e tristeza... e olhar para o lado positivo.

Importas-te de falar um pouco da história deste projeto até agora?
Depois de ter terminado a tropa no final de 2006 formei uma banda com alguns músicos que conheci nos últimos dois anos. Na altura não tínhamos vocalista, pelo que começamos a organizar algumas das minhas ideias mais antigas e também algum material novo até 2007. Depois reformulei a banda até 2009, fizemos alguns concertos e uma demo. Queria gravar um longa-duração e as gravações começaram nesse mesmo ano. Long Way To Imagery seria finalmente concluído em 2011 com a ajuda de músicos e amigos de sessão, alguns dos quais integrariam a banda durante um par de anos. Fizemos vários shows em bares/pubs e tivemos algumas aparições na TV/rádio. Depois de uma pequena mas necessária pausa de alguns meses, reformulei a banda entre 2012-2014 e fizemos bastantes concertos. Em 2013 começamos as gravações de No Limits que foram concluídas em janeiro de 2015. Aqui tive a ajuda dos músicos da banda e de sessão também. Tive a honra de ter nos vocais Stephan Kammerer (Frontline, Stereotide), Paul Jackson (Roadhouse – a banda de Pete Willis) e David A. Saylor (Push Uk, Wild Rose). Nos dias que correm é difícil manter uma banda em full time, mas também é difícil encontrar músicos que tenham os mesmos sonhos e com quem te consigas encaixar. Mas sou abençoado por ter tocado com alguns dos melhores da cidade. E mantenho-me amigo de todas as pessoas com quem me cruzei desde 2006. Agradeço-lhes de coração.

O que aconteceu para este hiato tão longo entre o primeiro álbum e este?
Bem, como já disse, desde o final de 2011 até ao verão de 2012 fiz uma pausa e, em seguida, tentei reformular a banda para alguns shows. Queria gravar em 2012, mas foi difícil por causa do dinheiro e também porque queria escrever mais algum material. Produzir e pagar tudo em ambos os álbuns não é nada fácil. Às vezes, tens que parar por um tempo... queiras ou não. Portanto, as gravações de No Limits começaram no verão de 2013 e estou feliz que tenha ficado concluído no início de 2015. E estou contente por ter feito ambos os álbuns com todas as dificuldades enfrentadas durante as duas épocas.

E esta coleção de canções de No Limits é mais recente ou mais antiga?
A maioria das canções foram escritas em 2012, uma foi em 2010 e as restantes foram escritas durante as gravações e foram adicionadas!

Este é o teu primeiro lançamento pela AOR Blvd. Records. Como se proporcionou essa ligação?
Sim, é!! E é, na verdade, o primeiro com uma editora, de qualquer maneira! Bem, foi o meu bom amigo Chris Siloma que faz a promoção para eles, que me ajudou a entrar em contacto e, eventualmente assinar.

O que estás a tentar dizer com um título como No Limits?
No Limits diz respeito a sonhar em grande! E tentar sempre alcançar os céus. Vem da canção Further The Road Signs e também de Salvation Road do nosso primeiro álbum.

Para além dos quatro elementos base, tens muitos convidados neste álbum, principalmente vocalistas. Como foi trabalhar com tanta gente?
Sinto-me afortunado por ter trabalhado com tantas pessoas talentosas. E estou muito agradecido uma vez que não teria feito isto sem a sua ajuda valiosa! Existem alguns amigos que me têm ajudado desde sempre, como Kostas Mauroudis, o nosso baixista e Tatiana Oikonomou que gravou a maioria das minhas músicas em ambos os álbuns. Porém, não é fácil, já que toda a gente tem problemas pessoais, etc, e isso acaba por também causar problemas a todo o processo. Mas, no fim de tudo, está feito.

Já têm algum vídeo retirado deste álbum?
Na verdade, ainda não, mas em breve alguns vídeos ao vivo da nossa festa de lançamento serão colocados no nosso canal no Youtube

E quanto a tocar ao vivo? Como vão as coisas?
Bem recentemente fizemos o espetáculo de lançamento e no início de 2016 temos planeados mais alguns espetáculos e aparições na tv e rádio!

Muito obrigado John! Queres dizer mais alguma coisa?
Gostaria de te agradecer mais uma vez pelo teu interesse na minha música e neste teu anfitrião. Gostaria de te desejar um Feliz Natal e um feliz ano novo, cheio de amor, saúde, sonhos!! A paz necessária e, claro, cheio de Melodic rock! Não se esqueçam de fazer like em www.facebook.com/ailafar!

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