Infinity (MarysCreek)
(2016, Escape
Music)
(5.7/6)
2015
marcou o regresso dos MarysCreek,
sete anos após o seu anterior trabalho discográfico. Desta vez, todavia, a
espera não foi tão longa e os suecos apresentam o seu mais recente trabalho, Infinity, primeiro para a editora
britânica Escape Music, casa
habitualmente mais virada para sonoridades hard
rock e não tanto para estas muralhas sonoras metalizadas. Infinity
apresenta doze temas muito fortes em termos de secção rítmica, baseados em
guitarras musculadas e encorpadas a debitar riffs
pesadões e com groove que criam
autênticas muralhas sónicas. Por outro lado, são temas sempre com melodias
muito apelativas, vocais limpos e melodiosos e solos técnicos e melódicos. Esta
mistura, aparentemente improvável, mas que resulta na perfeição, é
complementada com outros pormenores que enriquecem as canções – ruídos,
pontuais elementos eletrónicos, samples,
sons sintetizados. Simplisticamente, poderíamos dizer que em Infinity assistimos a um estranho
cruzamento entre um metal-moderno-quase-thrash
e o… AOR com alguns elementos
góticos, principalmente ao nível de algumas texturas de piano. Um disco
francamente bom, equilibrado e sempre nivelado por cima, onde as canções,
maioritariamente em mid-tempo, apresentam
algumas alterações estruturais inteligentes, resultando numa obra muito
interessante e uma excelente proposta neste inicio de ano.
Tracklist:
1. Hypnotized
2. Buried Deep Within
3. Into Infinity
4. So Afraid (To Live)
5. The First Day
6. My Confession
7. On The Other Side
8. The Ghost Inside
9. Blinded By Darkness
10. Forever Lost
11. My Own Enemy
12. Tomorrow
Line-Up:
Mats Nilsson – vocais
Jonas
Hallberg – guitarras
Peter
Bergkvist – guitarra ritmo
Roger
Blomberg – baixo
Stefan Halldin - bateria
Internet:
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