Os Dead Behind The Scenes são um
jovem coletivo italiano praticante de uma mescla de estilos que, todos
fundidos, resulta numa sonoridade deveras fantástica. Os primeiros trabalhos
aparecem divididos em dois lançamentos – o primeiro, já editado em dezembro de
2015 chamou-se White EP. O segundo, Black EP, a sair proximamente, mostrará
o lado mais agressivo e obscuro dos milaneses. Enquanto isso não acontece, Dave
Bosetti, vocalista, falou-nos deste projeto.
Olá Dave! Obrigado pelo teu tempo e parabéns pelo vosso excelente
EP! Podemos começar por apresentar os Dead Behind The Scenes aos rocker
portugueses?
Olá, mundo!! Somos os Dead Behind The Scenes
(DBTS) e vimos de Milão, Itália. Estamos muito felizes que tenhas gostado da EP
e esperamos poder um dia fazer uma tour
por Portugal e espalhar um pouco da nossa música poderosa!
Como tem sido a vossa história até agora?
A banda formou-se em 2010, na altura
tínhamos penas 13 anos de idade, e só queríamos tocar tão alto quanto
pudéssemos. Mais tarde, em 2011, o baterista Chris Lusetti juntou-se à banda, e
começamos a tocar material que era algo mais do que simples ruído de
adolescente. Depois do Chris ter entrado, começamos a compor várias músicas e a
fazer vários concertos na área de Milão. O último membro que se juntou à banda
foi Valerio Romano, que substituiu o baixista original Filippo Zucchelli.
Porque decidiram começar este projecto/banda?
Todos os membros da banda se têm
interessado por música desde crianças. Eu e o teclista, Lorenzo, conhecemo-nos
desde os 10 anos de idade, e muitas vezes tocamos juntos. O baterista Chris e o
guitarrista Marco conheceram-se na escola média e fizeram a mesma coisa, por
isso alguns anos mais tarde, quando quis criar uma banda, simplesmente chamei-os
e disse: "Ei pessoal! Gostariam de tocar!?". Foi assim que começou.
Vivemos na mesma região, por isso não foi difícil entrar em contacto.
Quais são as vossas principais influências, considerando que
são percetíveis várias na vossa música?
Temos várias influências, porque cada
membro da banda ouve diferentes tipos de música e artistas. Na verdade, é muito
difícil dar um nome ao nosso estilo de música, mas existem algumas bandas que
todos nós gostamos e que nos influenciaram mais. Por exemplo, eu adoro
particularmente os britânicos Placebo, banda de rock alternativo, ou mesmo algum material grunge/noise como Mudhoney, Sonic Youth e Kyuss. Lorenzo (teclados)
e Marco (guitarra solo) estão numa onde de rock
progressivo e heavy metal, e são
influenciados por bandas como Dream Theater ou Emerson Lake and Palmer. Chris
(o baterista) é o maior fã do mundo dos Muse e Foo Fighters enquanto que
Valerio (baixo) gosta muito do rock ‘n’
roll de bandas como os The Subways, Eagles of Death Metal e Wolfmother. O
que tentamos fazer é colocar todas estas influências juntas e construir canções
que soem bem e cheias de energia.
De facto, este EP apresenta-nos cinco grandes canções. De onde
vem toda essa inspiração?
O principal compositor da banda sou eu,
mas geralmente, e especialmente nos últimos meses, as nossas músicas têm
surgido de sessões de jams. Acho que
essa é melhor maneira de nos inspirarmos. Quando encontramos um bom riff trabalhamos nele e a música surge
naturalmente.
Este EP de 5 faixas é a vossa estreia de forma independente.
Depois disso já assinaram com a Atomic Stuff Records. Já há ideias para um
próximo lançamento? Quando? Será um longa-duração?
O próximo lançamento será mais um EP
chamado de Black-EP e que mostra o
lado mais pesado e mais obscuro dos DBTS. Decidimos dividir este trabalho em
duas partes para dar às pessoas a possibilidade de compreender as nossas
diferentes influências e estilos.
Como têm sido as reações à vossa música?
As reações ao nosso EP têm sido muito
diferentes! A maioria delas têm sido positivas, mas o que realmente gostamos é
que quase todos os webzines que
analisaram o nosso EP, deram um nome diferente à nossa música e apuraram
diferentes influências. Estamos muito felizes com isso porque, como disse
antes, cada membro da banda tem várias e diferentes influências e gostamos que
as pessoas sintam isso!
Como foi a experiência em estúdio durante esta gravação?
Gravamos este EP na sala de ensaios e
no quarto do Chris. Nós próprios fizemos as gravações com um computador antigo
e uma versão de teste de um software
de gravação. O EP foi masterizado e misturado numa noite por dois amigos
nossos, Alessio egoP Cristiano e Lorenzo Cassi. Estamos muito orgulhosos da
maneira como soa, porque passamos muito tempo com isso e foi uma produção
completamente D.I.Y..
Já têm algum vídeo gravado a partir deste EP?
Ainda não temos qualquer vídeo!
Esperamos ter um num futuro próximo!
Com uma estreia tão forte, onde pensam poder chegar no futuro?
Esperamos andar em tournée tanto quanto pudermos e encontrar fãs que acreditam em nós
e que apoiam o nosso projeto. Portanto, que tal organizar uma tour em Portugal?
Muito obrigado! As últimas palavras são tuas, Dave...
Gostaríamos de agradecer a Via Nocturna
que nos deu a possibilidade de fazer esta entrevista e que analisou nosso EP!
Para quem estiver disposto a ouvir-nos recomendamos fazer um like na nossa página no facebook Dead Behind The Scenes. O nosso
primeiro EP chamado White-EP e já
está à venda na Amazon, Spotify, iTunes e vários outros sites!
Se alguém quiser organizar um concerto ou uma tour connosco, basta escrever-nos através da nossa página de facebook que responderemos em poucos
minutos!! Apoiem a vossa cena underground
local, e não se esqueçam de rockar
todos os dias. Vemo-nos por aí!
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