Entrevista: MarysCreek

Menos de um ano depois voltamos a conversar com os MarysCreek e os motivos são os melhores: o coletivo sueco assinou pela Escape Music e o seu novo trabalho, Infinity, lançado logo a abrir o novo ano, é, claramente um passo em frente na carreira da banda. Desta vez, foi o baterista Stefan Halldin quem nos respondeu.

Olá Stefan! A última vez que conversámos foi há cerca de um ano atrás. O que fizeram durante este período? Desta vez foram bastante mais rápidos a colocar novo material cá fora ...
Obrigado por nos contactares, é sempre bom conversar contigo! Bem, sim, desta vez, trabalhamos rápido (risos)! Acho que foi a 28 de fevereiro do ano passado quando começamos a gravar a bateria. Por isso, um ano.

E, como tinham deixado antever, este novo material é mais pesado...
Bem, não sei se é mais pesado, mas a ideia era deixar que o material pesado fosse tão pesado quanto pudesse de forma a permitir que o material melódico e até mesmo elementos obscuros tivessem espaço no álbum. Acho que encontramos a fórmula MarysCreek e é um caminho que iremos explorar mais no futuro.

Por isso, é, ainda, muito melódico. Como trabalham as música para conseguir obter essa mistura?
Muitas vezes Mats Nilsson tem uma música pronta e, em seguida, todos nós damos o nosso contributo e quando retiramos todos os instrumentos fica mais pesado. É a mistura que acaba por fazer isso (risos).

Como vocês já refereriram é a combinação perfeita entre o classic rock melódico e metal moderno. Esta é a melhor forma de vos descrever...
Temos bons ganchos melódicos, grandes riffs e também uma enorme bateria... é isso. Tenho um rótulo pesado para a nossa música... Talvez AOR metal? (risos)

Facto relevante para este álbum é que chegaram a uma grande editora, a Escape Music. Como se proporcionou essa ligação?
Bem, foi o nosso managment, a Rock ’n’ Growl que nos fez chegar à Escape que acreditou em nós e neste novo disco, por isso, estamos mais do que felizes por ter assinado um contrato de dois discos com eles.

E acredito que agora sejam capazes de chegar a um número maior de pessoas. Já estão a sentir isso?
Sim, claro! Com as pessoas certas, apoio e trabalho duro nós esperamos que o nome MarysCreek possa chegar a todos os rockers! Achamos que o nosso mix de boas canções e um som moderno é o que as pessoas querem!

Da última vez que falamos, estavam a gravar este álbum. Já tinham, nessa altura, consciência do grande álbum que estavam a produzir?
Bem... sabíamos que tínhamos boas canções, mas quando se está no meio da gravação é difícil ter essa ideia. Foi quando ouvi as primeiras misturas do Stefan Glaumann que me apercebi que este álbum poderia ser algo bom!

O álbum ainda não saiu assim há tanto tempo, mas como têm sido as primeiras reações?
Até agora, todas positivas! A rádio gostou e, claro, os fãs acham que é um grande álbum e isso é a coisa mais importante e é a razão pela qual fazemos isto.

E a partir de agora? O que tem planeado para os próximos tempos?
Estamos a planear fazer um vídeo o mais cedo possível e espero poder começar a planear alguma tour e o objetivo para este ano é sair e tocar o máximo que pudermos e em todo o laod.

A terminar, Stefan, queres dizer mais alguma coisa?
Obrigado! Esperamos poder ver-vos a todos em breve! Saudações!

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