Entrevista: Dennis Hormes

Dennis Hormes é um experiente músico alemão com uma longa carreira de 17 anos e com passagens por todos os postos dentro do negócio musical. Ele é produtor, compositor, vocalista e guitarrista tendo emprestado os seus dotes a alguns projetos não muito mediáticos mas com qualidade. Em nome próprio procura uma terapia nas seis cordas da sua guitarra num segundo disco claramente menos blues e mais heavy. Eis os esclarecimentos do guitarrista de North Rhine-Westphalia.

Viva Dennis! Como estás? Novo álbum, o teu segundo... Quais são os teus sentimentos neste momento?
Olá, obrigado, estou bem! Como aferir os meus sentimentos? Bem, deixa-me colocar desta forma: foi um longo caminho tranquilo mas rochoso para percorrer, especialmente porque não tinha apoios nem um produtor para gravar o álbum. Por isso, estou tão grato e feliz que o álbum tenha finalmente sido lançado!

Sendo que tens uma interessante carreira no teu país como produtor, compositor, cantor e, naturalmente, guitarrista, posso perguntar-te em que papel te sentes melhor?
Hmm, isso depende! De forma absoluta, adoro a sensação da forma de tocar espontânea e de jammin em palco, mas também é um processo interessante ser exigente em certas partes de uma música ou num riff/melodia. Ser produtor também é bom porque não tens a visão de apenas um único instrumento, tens que ter a visão de toda a música e do artista! Portanto, definitivamente acho que adoro ambos os papéis!

Paralelamente a toda essa atividade costumavas tocar noutras bandas. Alguma delas ainda está ativa atualmente?
Na verdade, nenhuma delas está ativa. Há ideias para regressar a estúdio com os 4 Ugly Daughters, mas é apenas uma ideia... Além que estou a ajudar o meu amigo Olliver Hartman, que está atualmente em tournée mundial com os Avantasia, pelo que estou na sua banda Echoes como cantor e guitarrista. Depois, ainda há alguns trabalhos de estúdio. E um amigo meu, Martin Engelien, tem o seu projeto Go Music no qual faço parte de tempos a tempos. Mas, em geral, coloco o foco nas minhas próprias coisas.

E qual das bandas/projetos te deu mais prazer fazer? Por quê?
Isso é difícil de dizer... Cada projeto teve/tem os seus momentos.

Como Dennis Hormes (a solo) este é o teu segundo álbum, como disse antes, e é um pouco mais heavy do que o primeiro. Era esta a tua intenção desde o início do processo?
Absolutamente queria que se situasse fosse da cena típica do blues, como no álbum anterior. Queria sair do chamado New Bluesrock Time. Tenho várias influências como Kings X, Mothers Finest, Small Faces e, claro, Gary Moore! Queria que tudo isso fizesse parte da minha música.

Quem tocou contigo neste disco?
R. Lindemann no baixo e J. Lellouche na bateria. Mas eles decidiram continuar a tocar musicas na Alemanha e não estavam dispostos a fazer tours. Agora está Fischer Noel no baixo (Chaka Khan, Larry Carlton) e Benni Koch na bateria.

Este é um álbum com um título emblemático, pelo menos para um guitarrista. Para ti, realmente, as seis cordas são uma terapia?
Tu sabes, uma guitarra não te mente nem te deixa nem nada. Assim como a música…

E em que situações mais precisas dessa terapia?
Em todas! Tristeza, alegria... sempre que precisar dela.

Tens alguma tournée para promover Six Strings Therapy já planeada?
Estamos a trabalhar nisso! Estamos à procura de uma agência adequada... Adoraria fazer uma tournée por todo o mundo!

Mais uma vez obrigado Dennis. Queres acrescentar mais alguma coisa?
Quero agradecer-te! Pelo teu interesse na minha música e no que faço! Tudo de bom!!!

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