Mantendo um
ritmo certo de um álbum a cada quatro anos, os gregos Marauder mantém-se firmes
como uma das bandas de referência no seu país e chegam ao disco número seis
intitulado Bullethead, mais um
manifesto de puro e clássico heavy metal.
Theodore Paralis, baixista do coletivo, falou-nos deste novo álbum e das
peripécias vividas pelos Marauder nos últimos tempos.
Olá Thodoris! Obrigado pela entrevista! Quatro anos
em silêncio, mas a espera valeu bem a pena – um grande regresso. Devem sentir-se
orgulhosos...
Obrigado! Estou feliz por teres gostado! Estamos muito
satisfeitos com o resultado e como dizes, isso faz-nos sentir orgulhosos.
Afinal nada de estranho para vocês, porque vão
mantendo esse intervalo de quatro anos entre cada lançamento...
Isso agora é uma coisa que muitos têm notado e nos têm
perguntado!! Ok, não é coincidência. Acreditamos que um álbum deve levar o seu
tempo e se pensares bem, leva 1-2 anos para a sua promoção e para as pessoas entrarem
em contacto com as novas canções; talvez um ano ou mais para concluir a
composição e gravação e alguns meses para a editora o lançar. Se fizeres bem as
contas...
Têm um novo vocalista que se estreia neste disco. Como
foi a sua adaptação à banda?
Ele já não é membro da banda por isso acho que não foi
assim tão boa. Mas este facto não tem nada a ver com a sua contribuição para o
álbum, é bom referir. Ele fez um ótimo trabalho.
Esse facto fez-vos mudar alguma coisa no processo
de trabalho?
Sim, mudamos um pouco o processo de trabalho. Tentamos
fazê-lo entender a maneira que queríamos que as músicas fossem cantadas e fazer
com que ele adquirisse o feeling certo. Nick conseguiu-o muito bem.
Então, como analisas este álbum em comparação com os
vossos trabalhos anteriores? Diz-se que é o mais épico poderoso até à data. É
verdade?
Definitivamente é o mais poderoso, mas não o mais
épico. Os álbuns Elegy Of Blood e 1821 tiveram conceitos mais
épicos/guerra, ao passo que Bullethead
tem apenas 3-4 canções épicas. Bullethead
é mais agressivo e groovy com refrães
cantaroláveis que vão ficar na tua mente! Além disso, tem o melhor trabalho de
guitarra até agora. Tentamos compor os solos de uma forma muito mais melódica e
técnica do que antes.
Vocês são um estranho caso de longevidade no vosso país.
O que vos faz manterem-se firmes a lutar pelo metal? De onde vem a inspiração?
A nossa inspiração vem da própria música. Somos um grupo
de pessoas que toca a música que ama. Acreditamos que o metal pode dar-te a força interior para lutar, para ires em frente
com a tua vida e seres tu próprio.
Têm algum vídeo filmado a partir deste álbum?
Nada ainda. Talvez num futuro próximo.
O que têm planeado para promover este álbum nos
próximos tempos?
Espetáculos ao vivo.
Muito obrigado, mais uma vez! Queres acrescentar mais
alguma coisa?
Obrigado pela entrevista! Classics Never Die!!!
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