O Sweden Rock Festival é um dos mais
conceituados do circuito de festivais e em 2015 arriscou a inclusão dos
Lucifer’s Friend no alinhamento. A banda germânica liderada pelo vocalista
britânico John Lawton já não atuava ao vivo em grandes eventos há cerca de 28
anos e este era o segundo aparecimento ao vivo após o seu regresso no ano
passado com o álbum Awakening. No
final tudo correu bem e a banda até já prepara um novo álbum de estúdio e
outras aparições ao vivo como nos confidenciou John Lawton, um dos três membros
originais.
Olá John! Como vais? Desta vez, o tema da nossa
conversa é álbum ao vivo dos Lucifer’s Friend. Um grande espetáculo quase 28
anos depois... como estava a química da banda nessa noite na Suécia?
Olá, estou bem, obrigado…Yeah! Vinte e oito anos depois, a banda está na estrada. Foi uma
grande noite embora com muitos nervos. Não importa quantas vezes ensaiaste, quando
chegas à frente do público, tudo muda.
Foi o segundo concerto ao vivo após o vosso
regresso e, como referiste, os nervos fizeram-se sentir. Como lidaram com isso?
Bem, havíamos testado o conjunto ao vivo num show de aquecimento em Hamburgo alguns
dias antes, portanto conhecíamos bem o setlist,
mas na Suécia estava muito mais público. Mas logo que as coisas começaram a
funcionar, tudo se encaixou...
Como estava o público nessa noite?
Fantástico! Acho que entenderam a situação de ser o
primeiro espetáculo e ficaram connosco todo o set.
O que pensaram quando receberam o convite para tocar
no Sweden Rock Festival – um dos maiores festivais do circuito?
Fantástico... Que estavam a oferecer aos Lucifer’s Friend,
uma banda que tocou junta pela última vez há tantos anos, a oportunidade
regressar a um grande festival. Mas hey,
acho que foi o click que
precisávamos.
E depois disso, como foi a vossa preparação?
Bem, como os restantes elementos estão em Hamburgo, muita
dessa preparação foi feita sem mim, que vivo em Londres. Conversámos ao
telefone quase todos os dias depois de terem ensaiado o set ao vivo. Depois voei para Hamburgo para os últimos dias de
ensaios. No final, tudo correu bem.
Neste álbum ao vivo têm um novo teclista. Há quanto
tempo está ele na banda?
Sim, Jogi é realmente um bom teclista e tinha tocado no
nosso último álbum Sumo Grip em 1994.
Infelizmente o nosso teclista original, Peter Hecht, decidiu que não queria
voltar e nós respeitamos os seus desejos, mas penso que temos em Jogi um
excelente membro. Temos também um novo baterista, Stephan Eggert que também é
um excelente músico… mas três membros originais, eu, Peter Hesslein e Dieter
Horns ainda cá estamos….
No que diz respeito às canções, a opção foi quase a
mesma do álbum Awakening – quer em termos de novas quer de antigas canções...
Decidimos que, depois de tanto tempo longe de performances ao vivo, o público gostaria
de ouvir o máximo de material antigo possível e, claro, as novas faixas do
álbum Awakening. Acho que funcionou,
os fãs parecem gostar dessa mistura e, claro, não queremos dececionar.
Esta presença no SRF já foi a 5 de junho de 2015. O
que têm os Lucifer’s Friend feito desde então?
Acho que precisávamos de algum tempo para perceber o
que tínhamos deixado e, simplesmente, não podíamos deixar isso assim. Passamos
os meses seguintes a trabalhar em material novo até estarmos satisfeitos e termos
algumas boas canções para gravar. Isso levou-nos até ao Natal. Assim, desde o
início do Ano Novo temos vindo a gravar as faixas para o novo álbum de estúdio
chamado Too Late To Hate que deverá
ser lançado no final de setembro de 2016. Andamos em tournée pelo Japão no início deste ano e acabamos de fazer o
Festival Loreley na Alemanha. Os Lucifer’s Friend irão estar no Rock Of Ages
Festival no final de julho e, em seguida, faremos alguns shows na República Checa em setembro.
Mais uma vez, muito obrigado, John! Queres
acrescentar mais alguma coisa?
Muito obrigado por me entrevistares de novo... e a
todos os nossos fãs, fiquem bem.
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