The Cot (Tommy The Cat)
(2016, Independente)
(5.5/6)
Oriundos
de Famalicão surge este coletivo, Tommy
The Cat, que aparentemente busca o seu nome numa canção dos Primus e que se estreia com The Cot. The Cot é um conjunto de 10 excelentes canções com base punk, enérgicas e atitude provocatória.
Um som deveras hiperativo, sujo, caótico até, que busca influências numa
confluência de caminhos que tanto vêm dos Sex
Pistols, como dos Jane’s Addiction,
como dos Mudhoney, como mesmo dos Rage Against The Machine. Se gostam
destes nomes, seguramente irão gostar dos Tommy
The Cat e de The Cot. O
instrumental é agressivo e apoteótico, por vezes seguindo caminhos díspares das
linhas vocais, mas que resulta muito bem. O baixo tem um desempenho fulcral na
agregação dessa esquizofrenia em que por vezes The Cot mergulha. Uma estreia auspiciosa de uma banda que sabe como
dosear as suas influências e nem se coíbe de entrar por campos do reggae, do funk ou do punk. De uma
forte atitude rockeira é que eles não
se afastam muito e fazem muito bem. Um agradável proposta (mais uma!) a vincar
a forma criteriosa como se tem vindo a trabalhar em Portugal.
Tracklist:
1.
Love Station
2.
World To Suck
3.
Journey To Love
4.
Pet Shop Woman
5.
Wanna Go
6.
Get Fall
7.
Ashley
8.
Ready To Flow
9.
No Pride
10. Purple Wings
Line-Up:
Nuno Grilo – vocais
Luís Pereira – guitarra e vozes
Márcio Pereira – baixo e vozes
Rui Pedro Ferreira – bateria
Internet:
Comentários
Enviar um comentário