Immortals
(Firewind)
(2017, Century Media)
(6.0/6)
Basta
ouvirmos Hands Of Time com o seu lead inicial, o uso genial de linhas de
teclado, o diálogo entre os teclados e a guitarra no solo e a superior melodia
para se perceber que o regresso dos Firewind
será algo de grandioso. Cinco anos após Few
Against Many e já sem Apollo Papathanasio no microfone, o coletivo grego
desafia-se a si próprio, reinventa-se, busca as suas próprias raízes e cria,
logo a abrir o ano, um disco que seguramente irá figurar, daqui a uns meses,
nas listas dos melhores deste ano. Mas, olhando para Immortals, não deixa de ser curioso que este álbum seja batizado
com o tema mais curto do disco – um instrumental que não chega aos dois
minutos. Outra novidade é que é a primeira vez que os Firewind se aventuram num álbum conceptual. O conceito versa sobre
a história da Grécia, nomeadamente por alturas das invasões Persas. Liricamente arrojado,
o resultado é competente. Musicalmente,
a velocidade de execução marca pontos, com uma bateria bastas vezes verdadeiramente
maquinal e demolidora – We Defy, War Of Ages, Warriors And Saints. Mas a monotonia nunca se instala porque Immortals tem muitos outros momentos
mais mid-tempo (Ode To Leonidas), dedilhados acústicos (Live And Die By The Sword), narrações (Ode To Leonidas) e baladas (Lady
Of 1000 Sorrows). Um equilíbrio perfeito que encontra eco no brilhantismo
dos arranjos, melodias, harmonias e solos criados. Revigorados e potentes,
subtis e épicos, os Firewind
regressam em grande forma, plenamente atualizados, com uma produção majestosa e
com um disco de grande categoria.
Tracklist:
1. Hands Of Time
2. We Defy
3. Ode To Leonidas
4. Back On The Throne
5. Live And Die By The
Sword
6. Wars Of Ages
7. Lady Of 1000
Sorrows
8. Immortals
9. Warriors And Saints
10. Rise From The
Ashes
Line-up:
Henning Basse - vocais
Gus G. - guitarras
Petros Christo - baixo
Bob Katsionis - teclados
Jo Nunez - bateria
Internet:
Edição: Century Media
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