Essa personagem que serve para exprimir os
sentimentos de quatro músicos e que dá pelo nome de Jackie D busca um novo
rumo, uma nova direcção sem alterar significativamente o seu cunho pessoal. E
isso leva-os a The J Spot, o ponto certo, o local exato, onde essa
personagem se sente bem. E foi também aí onde fomos para a conhecer melhor.
Olá, tudo bem? Sendo esta a primeira vez que
conversamos, gostaria de perguntar, afinal quem é essa personagem Jackie D.?
Boas, o Jackie D é uma personagem que
serve para exprimir os nossos sentimentos, as nossas vidas e fantasias. Tem um
pouco de todos nós.
Dois anos depois, aí estão com um novo álbum. Como
foi o crescimento de The J Spot até ao resultado final que se pode ouvir?
Foi bom, andámos durante um bom tempo
a tocar o primeiro disco, tal que os ensaios eram um pouco mais para compor
temas novos, e tínhamos algumas ideias que quisemos trabalhar com mais calma e
numa direção especifica sem nunca largar a nossa identidade, e acho que
conseguimos isso.
Quanto ao método de trabalho, como foi a preparação
e gravação de The J Spot?
Passamos bastantes ensaios em modo repeat, ensaios duros para os ouvidos, e
com muita atenção aos pormenores. Tentar levar tudo o mais preparado possível
para estúdio, com as ideias delineadas.
E em termos de sonoridade, de que forma se aproxima
ou afasta da vossa estreia?
Este disco está mais rock do que o primeiro, que era a nossa
ideia, mas nunca quisemos de deixar de ter o nosso som, e acho que quem ouvir o
disco percebe que é um disco de Jackie D, apenas com nossos ambientes.
Já em termos líricos, que temáticas são abordadas
neste novo trabalho?
Anda tudo a volta de sentimentos de
todo o tipo, embora com especial atenção no prazer. Mas fala de libertação,
vícios, nos prazeres boémios.
Deste álbum já foram extraídos dois singles/vídeos para Feel e Yeah Yeah. Porque escolheram estes dois temas?
Quisemos mostrar um pouco da nova
sonoridade com o Feel, e também ver a
reação de quem já conhecia a banda e também tentar chegar a mais público. O Yeah Yeah mostra que somos nós, não
mudamos, apenas evoluímos.
Já agora, se me permitem, qual o significado de The J Spot?
É o ponto certo, o local exacto, onde
nos sentimos bem.
O Sabotage Club foi o local escolhido para a festa
de lançamento. Como decorreu a noite?
Correu muito bem como tinha de ser. O
público gostou das músicas novas, dançou e cantou as antigas, conseguimos um
belo calor humano nessa noite. O show
de burlesco ajudou a aquecer o ambiente antes da banda e não deixou arrefecer
depois. Foi uma noite, talvez, a repetir.
O álbum ainda está cá fora há pouco tempo, mas as
primeiras reações estão de acordo com as vossas expetativas?
Até agora as reações têm sido
bastante positivas, e têm-nos dado bastante apoio, e a quantas mais pessoas
conseguirmos chegar, acho que serão melhores.
Quais são os vossos planos para o futuro mais
próximo?
Por agora divulgar o novo disco o
mais possível, temos várias datas marcadas pelo país, mas estamos sempre a
procura de mais, tentar chegar lá fora. Por agora tocar e mostrar a nossa
musica ao vivo.
Obrigado! Querem acrescentar mais alguma coisa?
Um obrigado a vocês, não percam
Jackie D ao vivo e apoio á música nacional. Grande abraço.
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