Acabados de chegar de uma tour pela Bélgica, onde
apresentaram a superior qualidade do seu trabalho de estreia os Barry White
Gone Wrong, banda com a curiosidade de ter nascido a meio de uma viagem para
Oslo, acederam a responder a Via Nocturna, na pessoa do seu líder Peter de
Cuyper.
Olá Peter, tudo bem? Para começar, quem são os
Barry White Gone Wrong?
Neste momento sou eu - Peter De Cuyper -, o Miguel
Décio, Mário Moral, Pedro Frazão e Ivo Xavier. Juntos formamos os BWGW e
tentamos fazer boa música e dar bons concertos.
Quando e com que motivações criaram este projeto?
Começou em maio de 2010, numa viagem para Oslo.
Conhecemo-nos e demo-nos imediatamente bem, trocámos ideias e falámos em fazer qualquer
coisa. Em novembro de 2010, gravámos o primeiro single em casa do baixista da formação original, Nuno Gelpi. Eu
ainda hesitei em lançar o single mas
depois de um empurrãozito do Samuel Úria lancei-o apenas online, enviei para as rádios e marquei 5 concertos, com apenas 2
músicas feitas.
Expliquem lá essa curiosa história de terem nascido
a 12 mil metros de altitude…
Foi num voo para Oslo, com a Ryanair. Na viagem de
volta tivemos problemas com a Ryanair e fizemos uma música de protesto contra a
companhia, ainda em nome d’Os 3marias, a banda onde o resto do pessoal
tocava.... Podem procurar no youtube,
chama-se Don’t Fly Ryan Air.
Que outras experiências musicais anteriores tiveram
que ajudaram a criar esta nova entidade?
Todos tivemos bandas, anteriormente. Alguns de nós
ainda tocam em vários projetos paralelos e estamos sempre a ouvir muita música,
quer de diferentes estilos quer de diferentes épocas – do mais atual ao mais antigo.
Já agora, o vosso nome é deveras curioso. Como é
que ele surgiu?
O nome dava título a uma critica numa revista online canadiana sobre a música dos Le
Divan, um projeto que tive anteriormente. O jornalista achava muito curiosa a
combinação da música e da minha voz. Eu achei genial e lembrei-me no momento
certo.
Afinal, onde é que Barry White estava errado?
Ele nunca errou. Podia ter tido mais cuidado com o
peso para ficar mais tempo entre nós, mas afinal todos os artistas são
eternos.
Falem-me da criação do vosso álbum homónimo. Como
se desenrolaram os processos de composição e gravação?
Já falamos do álbum há uns dois anos e meio, mas só
queríamos gravar em ótimas condições, com Tatanka (The Black Mamba) como
produtor e em dezembro de 2016, finalmente, começámos as sessões no Black Sheep
Studio. As músicas já estavam feitas e já as tocávamos há algum tempo, mas
o Tatanka deu-lhes a volta com arranjos novos. Não podíamos ter tido
melhor produtor, uma jóia de pessoa e com um conhecimento musical do caraças.
Depois, e muito rapidamente, percebemos que a melhor opção para primeiro single seria a Tornado e, além disso, também achámos um nome forte para o
álbum.
Já têm feedback da reação ao mesmo?
As reações têm sido ótimas, até agora só tivemos
criticas boas. Trabalhamos muito e é gratificante receber palavras boas e
construtivas.
Já há vídeos retirados deste álbum, certo?
Certo! Em abril lançamos o vídeo e single da Tornado,
na rádio e no canal da Antena3; incluímos a Dynamite no álbum, que já foi lançado
anteriormente e também com vídeo. Neste momento, estamos a finalizar um novo
vídeo.
Para além disso, que outros projetos têm em mente
para os próximos tempos?
É simples: criar, ensaiar, tocar, gravar vídeos e
repetir tudo.
Obrigado. Querem acrescentar mais alguma coisa?
Apareçam nos concertos, nós gostamos muito de pessoas e
obrigado pela entrevista!
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