Pressure And
Time é um álbum de regressos. Um regresso
a uma editora que a Taz Taylor Band conhece bem, a Escape Music e o regresso
aos álbuns com vocalista. Ainda assim e sempre com instrumentais a terem o seu
espaço. O guitarrista Taz Taylor fala-nos desta nova abordagem, da banda que o
acompanha, da versão de Purple Rain e
de muito mais.
Olá Taz, tudo bem? Finalmente de regresso aos álbuns
com vocais. Sentiste falta de um vocalista na banda?
Estou bem, obrigado! Não diria que foi um caso de
falta de um vocalista na banda, porque nós, nos Taz Taylor Band, tanto apreciamos
a música vocal como instrumental. Pareceu-nos que estava na altura de trazer de
novo os vocais e ver onde isso nos levaria.
Como foram essas experiências com álbuns
instrumentais? Irão continuar a fazê-lo?
Quer Big Dumb
Rock e, particularmente, Deja Voodoo
resultaram muito bem. Durante esse período abrimos para um conjunto de grandes
nomes como Ace Frehley, Ritchie Kotzen, Eric Johnson, Michael Schenker, UFO,
Uli Jon Roth, apenas para citar alguns... Portanto, temos vindo a tocar para
maiores audiências do que mesmo quando andámos em tournée com Graham Bonnet na banda.
Ainda assim, mantém a tradição com a inclusão de
dois instrumentais neste álbum...
Sim! Às vezes, uma música diz o que quer ser e apenas
tem que se respeitar e seguir. Quero dizer que não havia nenhuma hipótese de um
tema como A Moment Of Clarity tivesse
vocais.
Verifica-se também o regresso a uma editora com
quem já tinham trabalhado. Os dados estavam lançados para um grande retorno?
Claro! A Escape Music tinha sido muito boa para nós no
passado, temos um excelente relacionamento.
Assim, o que nos podes dizer, nas tuas próprias
palavras, a respeito daquilo que os fãs podem ouvir em Pressure And Time?
Eu acho que é um álbum de Melodic Hard Rock feito por um grupo de pessoas que sabe como tocar
e improvisar e que, também, tem um ouvido para uma boa música!
Para este novo álbum, contam com o talento vocal de
Chandler Mogel. É membro permanente da banda?
Se o álbum resultar suficientemente bem para garantir uma
tournée completa, então sim Chandler
será incluído, pelo que… cabe aos fãs. Se um número suficiente quiser, ele
estará lá!
Por outro lado, a secção rítmica é formada pelos
teus membros originais. Poder e estabilidade na base de um grande álbum…
Obrigado... Sim Val Trainor e Barney L. Firks II estão
na banda há algum tempo. Nós três temos uma excelente relação de trabalho e damo-nos
muito bem como pessoas. Fazer música é divertido se o fazes com pessoas de quem
realmente gostas, caso contrário torna-se um trabalho.
Fala-me a respeito da escolha do tema Purple Rain para fazer
uma versão. É uma música que frequentemente toquem ao vivo ou foi uma forma de
homenagear Prince?
Começámos a tocar essa canção um pouco antes de Prince
ter falecido. Até há um vídeo no youtube
comigo a tocar essa música em casa, cerca de um mês antes de ele morrer. Pensei
que era uma boa ideia fazer uma versão dessa canção porque é algo fora do nosso
género. Prince foi Pop, Funk, um artista R & B. Tocamos Purple
Rain sem mudar o nosso som ou abordagem... e funcionou. Estivemos quase
para não a fazer em função da sua morte trágica, porque não queríamos que
parecesse que estávamos numa onda de homenagem, por assim dizer. Mas decidimos ir
em frente porque é e sempre foi uma grande canção, e acho que fizemos justiça.
Mas foi um risco calculado fazer uma versão de uma
canção já magistral?
Acho que sim, mas se vais deixar a tua mente ficar
poluída com as consequências... nunca irás fazer nada!
Como estamos quanto a concertos?
Estamos ocupados aqui no sul da Califórnia. Acabamos
de tocar com The Last In Line (Vivian Campbell, Vinnie Appice), tocamos com os LA
Guns há algumas semanas e faremos um espetáculo com Tony MacAlpine dentro de poucas
semanas.
Obrigado, Taz! Queres acrescentar mais alguma
coisa?
Gostaria apenas de encorajar toda agente a apoiar nova
música. Comprar CD's, ir a concertos... e vemo-nos por aí!
Comentários
Enviar um comentário