Entrevista: The Riven

Pelos vistos o barulho do seu heavy rock chateou os londrinos de tal forma que o coletivo conhecido como The Riven acaba de se mudar para a Gotemburgo. Numa altura em que a banda já prepara o seu primeiro-longa duração, Arnau Diaz, guitarrista do quarteto, fala-nos de Blackbird o seu primeiro EP que tão boas críticas tem recebido.

Olá Arnau, como estas? Quem são os The Riven? Podes apresentar a banda aos rockers portugueses?
Olá pessoal! Vamos bem, obrigado pela entrevista! Boa pergunta... Os The Riven são uma banda de Heavy Rock viciada em molho quente e cerveja barata. Fomos expulsos de Londres por fazermos muito barulho e acabamos de nos mudar para Gotemburgo.

O que vos motivou a criar os The Riven?
Vivíamos todos na mesma casa em Londres e depois de algumas noites a beber cerveja e a ouvir música, decidimos começar uma banda. Basicamente para ter uma desculpa para continuar a beber juntos.

Qual é o vosso background musical?
Todos começamos a tocar em bandas quando éramos muito jovens e acabamos de fazer o mesmo! Quando nos conhecemos em Londres e começamos a tocar, percebemos que todos nós viemos do mesmo lugar musical. O rock!

Que nomes ou movimentos mais vos influenciam?
Todos nós gostamos de coisas diferentes, mas basicamente os grandes clássicos de rock dos anos 60 e início dos anos 70. Também temos um gosto em comum por muitas novas bandas que surgiram nos últimos anos como Graveyard, Imperial State Electric, Rival Sons, Honeymoon Disease, Siena Root e por aí fora.

Fala-me a respeito de Blackbird, o vosso EP. Estão completamente satisfeitos com o que conseguiram criar?
Sim, estamos muito felizes com o resultado final e temos a sorte de ter recebido respostas muito positivas.

Como descreverias Blackbird para quem não vos conhece?
Bem, é apenas uma coleção de todos os sons que nos inspiram. Obviamente, ouvirás um pouco de rock dos anos 70, algumas coisas um pouco mais groovy, um minúsculo prog aqui e ali e uma forte influência do R’n’B dos anos 60. Ouve alto e consegues tudo isso.

Como se processa a composição nos The Riven?
Normalmente, alguém surge na sala de ensaios com uma ideia inicial, seja um riff, uma melodia ou um groove, mas nada terminado. Depois agarramos em tudo durante horas até conseguir uma música que faça sentido para todos.

As reações têm sido muito boas, não têm? Isso dá-vos força para continuar a trabalhar, suponho. Já pensam num longa-duração?
Sim! Estamos agradecidos pelas boas reações que tivemos até agora! Tivemos bons elogios de pessoas em todo o mundo e muitas críticas positivas! Agora estamos a trabalhar no nosso primeiro longa-duração. Estivemos um mês fora, todos juntos, numa pequena casa perdida no sul da Suécia a escrever músicas para ele. Vamos entrar em estúdio no inverno e espero que seja lançado durante a primavera.

E em termos de concertos, como estão as coisas?
Muito bem também! A banda ainda não tem um ano de idade e já conseguimos visitar o Reino Unido e a Finlândia e abrir para algumas bandas muito fixes como Fates Warning, Elephant Tree ou The Dahmers. Temos tido bons tempos.

Projetos para o futuro. O que têm em mente para realizar em breve?
Acabamos de nos mudar para Gotemburgo, portanto, por enquanto, vamos trabalhar para nos estabelecer por aqui. Atualmente estamos a marcar alguns espetáculos na Suécia. Entre isso e a escrita de música para o novo álbum, não temos muito tempo!

Obrigado. Querem acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado! Não muito, apenas certifiquem-se que nos seguem no Facebook, se quiserem manter-se atualizados, e Instagram, se quiserem ver algumas fotos estúpidas. Além disso, podem adquirir o nosso EP Blackbird no iTunes e no nosso Bandcamp ou ouvi-lo no Spotify.

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