ShowDown (KING’S CALL)
(2017, Lions Pride Music)
Depois de dois álbuns para a Mausoleum, o guitarrista greco-germânico Alex Garoufalidis regressa com o terceiro registo do seu projeto King’s Call, pela Lions Pride Music e intitulado ShowDown.
Todavia, salvo momentos pontuais, as boas indicações deixadas no seu álbum
anterior não são confirmadas. Isto apesar da abertura com Who I Am colocar a fasquia lá bem no alto. Mas o tal som épico de uma
obra-prima referido no press release
está longe de ser atingido e só volta a ser tocado em Cry On The Wind. Sim, é um álbum decente de hard rock melódico com um par de grandes canções e outras tantas
que só servem para encher, sendo que grande parte do mérito deste ShowDown está no trabalho solo de Garoufalidis.
[4.9/6]
Awakening (MILLENNIUM)
(2017, Independente)
Awakening é o
segundo disco dos renascidos Millennium.
A banda britânica tinha lançado a sua estreia em 1984 e depois é preciso
avançar até 2016 para se voltar a ouvir falar de um longa duração. Este
terceiro disco da carreira carrega na perfeição a bandeira do NWOBHM, com vocais altos, riffs eletrizantes e ritmos acelerados.
Aqui e ali surge a influência da cena thrash
da Bay Area – Exodus, Testament, ou mesmo Metallica. Após a audição desta bomba, só nos resta afirmar uma coisa: a
qualidade está lá, portanto, que sejam mais bem-sucedidos desta vez. [5.2/6]
Chronus (CHRONUS)
(2017, EMP Label Group)
Desde Helsingborn, na Suécia, vêm os Chronus, um coletivo jovem, fresco e
visionário liderado por Baron. Ainda
assim, carregam a tocha de um heavy metal
surpreendentemente maduro. Com um desempenho majestoso, melodias
impressionantes e riffs pesados, os Chronus já foram comparados a Mastodon e Gojira. Vestido de branco (em contraste com os seus companheiros de
negro), Baron, o vocalista e
guitarrista, personifica uma voz que lembra Ozzy Osbourne. Desde outubro que já está cá fora o trabalho
homónimo de estreia. [5.0/6]
Psychotic Symphony (SONS OF APOLLO)
(2017, InsideOut Music)
No inicio de 2017 começaram a circular rumores de um
novo grupo envolvendo os ex-Dream
Theater Mike Portnoy e Derek Sherinian. E foi no dia 1 de
agosto que a dupla apresentou, finalmente, os Sons Of Apollo, juntamente com Billy Sheehan, Ron Thal e Jeff Scott
Soto e, alguns meses mais tarde surge este álbum, Psychotic Symphony. Este disco pode ser descrito como uma
combinação letal de verdadeiro rock ‘n’
roll com virtuosismo. Moderno, contemporâneo, mas também com elementos old-school, assim como se os Dream Theater se cruzassem com Deep Purple, Van Halen ou Led Zeppelin.
[5.0/6]
Mastermind Tyranny (ETERNAL SILENCE)
(2017, Sliptrick Records)
Terceiro álbum dos italianos Eternal Silence e, claramente, um passo em frente, em relação a
tudo o que já havia apresentado. Mastermind
Tyranny é mais evoluído e refinado, a secção rítmica está mais forte e
pesada, o que combinado com um uso mais criterioso e preciso das orquestrações
criam um conjunto bombástico de temas. Por cima destes, evoluem de forma
graciosa e em perfeita harmonia, as vozes masculinas e femininas criando
magnificas melodias. Refira-se ainda, que o power
metal está bem presente, até bem mais evidente que nos seus dois primeiros
discos, embora mereça destaque o incremento de atmosferas góticas. O tema
abordado neste novo álbum é a subjugação das mentes e o controlo das
massas através da disseminação de ideias falsas. [5.9/6]
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