The Cry
Of Gaïa foi lançado de forma digital em
2015, tendo sido alvo de excelentes críticas um pouco por todo o mundo.
Recentemente, os Equinox assinaram com a Mystyc Prod. e a ideia de fazer um
lançamento em formato físico surgiu e foi debatida e aprovada. Portanto,
Inophis, líder do coletivo gaulês é um homem feliz por este lançamento e diz
que até já há temas prontos para um sucessor deste The Cry Of Gaïa. Estamos ansiosos…
Olá Inophis, como estás? Antes de mais, parabéns
pelo álbum The Cry Of Gaïa. Sei que este álbum já foi lançado, apenas em
formato digital, em 2015. O que motivou a sua passagem agora, para CD?
Olá a todo os leitores de Via Nocturna. Estou bem, e obrigado
por esta entrevista que me permitirá apresentar aos nossos amigos portugueses o
nosso projeto Equinox, e também o nosso álbum de estreia The Cry Of Gaïa e obrigado pelas tuas palavras. Sim, estás certo, esta
é exatamente a mesma gravação. Nem mais, nem menos. Recentemente, em dezembro passado,
assinei com a editora francesa Mystyk Prod e eles queriam lançar o álbum em
formato CD. A Season Of Mist também achou o álbum muito bom, o feedback internacional também foi muito bom,
pelo que disseram ok a um lançamento europeu.
Fala-nos dos Equinox: quando nasceu a banda, com
que objetivos e como tem sido o seu trajeto…
No passado, toquei em muitas bandas de diferentes estilos
de música. Também tive a oportunidade de tocar em vários países e tenho a minha própria
carreira a solo na China. Mas, ao mesmo tempo, Equinox é um projeto importante
para mim porque o tenho em mente há muito tempo. A banda foi criada em 2014 com
Emmanuel Creis como cantor, Pascal Mulot no baixo, Aurelien Ouzoulias como baterista
e eu nas guitarras. Equinox significa dualidade, e muito mais do que isso, é
uma filosofia que governa as leis do nosso universo. Mas o mais importante é
sentir a emoção, a generosidade, a sinceridade, a força e a beleza deste álbum.
Que nomes ou movimentos mais influenciam as
tuas criações?
É difícil dar-te uma resposta porque tudo me
influencia como a vida, a natureza, as pessoas, o universo, a meditação, a cultura
celta, etc...
Como decorreu o processo de composição de The Cry Of Gaïa, dada
a diversidade de estilos que introduzes?
Compus as secções orquestrais, incluindo o piano. Primeiro
escrevi-as em arquivos midi, depois usei
software de orquestra para obter um
som real. Steve Prestage misturou e masterizou. Eu só toquei guitarra. Queria tocar
os outros instrumentos, mas não tinha tempo para isso. Eu não preciso de um
instrumento para compor. O meu ponto de partida está na minha cabeça – componho
quando durmo, quando ando ou conduzo, a qualquer altura. É estranho, é como se
a música estivesse sempre aqui, no ar, e vem ter comigo. Quando estou satisfeito
com uma música na minha cabeça, o próximo passo é começar a usar o computador.
Sobre a diversidade de estilos, é a música que fez a sua escolha, não eu.
Portanto, o trabalho orquestral e coral é
realmente sensacional, embora não tenhas trabalhado com corais e orquestra verdadeiros?
Não, mas gostaria muito. Foi o que eu disse, quando terminei
de compor os arquivos midi, usei software orquestral para obter um som real.
A parte orquestral é muito importante na música dos Equinox - é 50% da música,
os outros 50% são da banda.
O álbum foi muito bem-recebido pela crítica. E
os fãs deste estilo musical? Qual foi o feedback que recebeste?
Sim, todos nós estamos muito orgulhosos. Também recebemos
e-mails de fãs, eles apoiam Equinox,
eles gostam da música, do projeto e gostariam de nos ver em palco. E também
concordo com eles, o álbum The Cry Of Gaïa
deve ser tocado em palco.
E tens tido essa oportunidade, até levando em
linha de conta que estas canções já foram apresentadas em 2015?
Apenas uma vez, em março, no La Renanaise Musicale na França. Emmanuel e eu tocamos várias
músicas durante este evento usando backing
tracks para as secções de orquestra, bateria e baixo. Se fossemos dos EUA,
Alemanha ou Inglaterra, seria mais fácil tocarmos ao vivo.
Por que escolheram a música The Show Must Go On
dos Queen para fazer uma versão?
Muita gente fala comigo sobre essa versão. Mas não é, de facto uma cover,
é mais uma homenagem, o que não é a mesma coisa. O sentimento por trás desta
homenagem é bom porque tentamos manter o feeling
original dos Queen mas, mesmo assim, soar a Equinox. Greatest Hits II dos Queen foi o primeiro CD que comprei. Gosto da
música desde o primeiro momento em que o ouvi. Lembro-me de ouvir o álbum todos
os dias. Eles são músicos incríveis. Todos nós gostamos dos Queen, por isso, os
meus músicos também ficaram muito felizes em tocar essa música. Não foi um
desafio para Emmanuel, pois ele estava tão motivado para gravar, que sabia que
ele poderia faze-lo.
Em termos líricos, que aspetos são abordados em
The Cry Of Gaïa?
Em termos líricos, e também em termos épicos (dualidade mais uma vez). A relação entre os seres humanos e o meio ambiente/natureza,
ou melhor, a relação entre a humanidade e o seu habitat natural. A contagem regressiva
começou agora para este grande evento que já começou...
Suponho que já tenhas novas canções compostas
para um segundo álbum. Será assim? Há alguma novidade a esse respeito?
Estás certo! Já comecei a compor o segundo álbum dos Equinox,
com o mesmo espírito, é claro. Eu tenho muitas músicas em mente e comecei a
gravar algumas delas. Haverá algumas surpresas para… fiquem atentos!
Obrigado, Inophis! Queres acrescentar mais alguma
coisa?
Obrigado Via Nocturna por esta entrevista e pelo apoio.
Esperamos os portugueses gostem do álbum The
Cry Of Gaïa. Podem seguir-nos em:
https://www.facebook.com/pages/Equinox-Symphonic-Prog-Metal-band/165532960269154
http://equinoxinophis.com
e podem encontrar o álbum à venda em:
https://shop.season-of-mist.com/equinox-the-cry-of-gaia-cd-digipak
Finalmente, esperamos ir a Portugal para tocar ao vivo
o nosso álbum.
EQUINOX - The Cry Of Gaïa (official video)
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=cJk6RX0HGj8