Depois
de três álbuns com o mesmo line-up e para a mesma editora,
Johan Kihlberg Impera resolveu que estava na altura de mudar alguma coisa. E,
de facto, muita coisa mudou na vida do baterista sueco. Um novo line-up, uma nova editora e a participação de diversos
vocalistas são as mudanças mais visíveis, o que se repercute num novo álbum com
uma sonoridade distinta e mais diversidade. Mais uma vez fomos falar com Johan
Impera que nos pôs a par deste seu projeto, que também tem um novo nome.
Olá,
Johan, como estás? A primeira pergunta que gostaria de te colocar é o que
diferencia Johan Kihlber’s Impera dos anteriores Impera?
Estou ótimo! Uma série de coisas, estou numa nova editora,
a AOR Heaven, mudei alguns dos membros e estou a escrever com um monte de pessoas
novas. Por isso, este álbum soa um pouco diferente dos três
primeiros.
Começando pela formação, mantens alguns membros
como Mats Vassfjord, mas os outros mudaram. O que tentaste alcançar com a
inclusão de elementos novos e diferentes?
Fiz três álbuns a escrever com as mesmas pessoas e
senti que estava na altura de mudar um pouco, ao invés de ficar preso no mesmo
formato. Foi sempre o meu projeto a solo e com a mudança de
editora e de membros senti que era o momento certo para o fazer.
Desta
vez optaste por trabalhar com diferentes vocalistas. Por que tomaste essa decisão
e como analisas o resultado, principalmente em comparação com os teus trabalhos
anteriores, onde utilizaste apenas um vocalista?
Desta vez escolhemos
os cantores que sentimos que melhor encaixariam na música e por sorte todos que
contactamos disseram sim e acho que o resultado final fala por si mesmo. O
álbum tornou-se muito mais diversificado que os três primeiros e foi o que eu
estava à procura.
Nesse
aspeto merece um destaque especial a participação de Nils Patrik Johansson, já
que ele é um vocalista muito mais voltado para o metal e não tanto para o hard rock. Foi fácil
encaixá-lo numa música específica?
Sim, soubemos
desde o inicio que queríamos o Nils Patrik Johansson nas duas músicas que ele
canta. Ele é um velho amigo meu e do meu co-produtor Lars Chriss, portanto tudo
correu bem e adoro as dinâmicas que ele introduziu nas músicas.
Por
falar em Lars Chriss, ele volta a trabalhar contigo. Como funcionam em conjunto?
Lars esteve envolvido em todos os álbuns dos Impera
como co-produtor e misturador, é um dos meus amigos mais antigos e agora também
o guitarrista. Portanto, é uma alegria total tê-lo ao meu lado. Ele é uma
grande parte de Impera e também um grande compositor. Enquanto estamos aqui a
conversar, já estamos a escrever para o próximo álbum, para o ano que vem!
Quem
mais esteve contigo na composição e gravação deste álbum?
Tivemos o Michael
Sadler dos Saga, Göran Edman de Malmsteen/Norum, Mattias IA Eklund dos Freak
Kitchen entre muitos outros e, para o próximo álbum, pretendo trazer ainda mais
pessoas. Gosto de trabalhar com o máximo possível de pessoas talentosas, acrescenta
diversidade.
Musicalmente
falando, quais as principais diferenças que apontas entre este novo álbum e os
teus anteriores?
Certamente a
diversidade e a produção. Sinto que cada álbum fica melhor, portanto, cuidado
com o próximo, vai ser um álbum dos
diabos. Também quando trabalhas com vários músicos e compositores
diferentes, vais querer fazer algo diferente do material inicial.
Já tens planeado alguma tournée de promoção a
este álbum?
Planeamos fazer
alguns espetáculos no outono, depois de terminarmos as composições para o
próximo álbum, mas ainda sem datas. Adoraria tocar algumas das novas músicas ao
vivo, já que acho que é o melhor álbum de Impera até hoje. Vamos ver o que
acontece.
Obrigado, Johan! Tudo de bom para ti e dou-te a
oportunidade de acrescentares mais alguma coisa ...
O prazer foi meu e, por favor, confiram o Age Of Discovery e façam o download no site www.impera.org ou no Facebook
ou Instagram. Obrigado
pelo teu apoio.
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