Depois de uma passagem pelos
Art Nation e de um tempo para aprofundar os seus estudos, eis que os Taste
estão de regresso aos discos, quatro anos depois da estreia homónima. O
trabalho continua a ser feito na totalidade pelos irmãos Borg, embora em Moral
Decay contem com a colaboração de Martina Axhall. Um dos irmãos Borg, o Felix,
respondeu-nos desde a Suécia.
Olá Felix! Antes de mais, podes
apresentar a banda aos rockeiros portugueses e contar um pouco da vossa história
até agora?
Os Taste nasceram no dia antes da véspera
de ano novo de 2009, quando eu e meu irmão, Christoffer Borg decidimos fazer
música juntos. A visão era fazer AOR
clássico dos anos 80, muito inspirado em FM, Giant e Strangeways. Em 2013,
assinamos um contrato com a AOR Heaven e lançamos o nosso primeiro álbum.
Depois de alguns shows ao vivo,
juntamo-nos aos Art Nation, mas depois de um hiato de quatro anos, estamos de
volta.
De facto, aqui está o vosso
regresso, quatro anos depois da estreia. É comum nos Taste o longo espaço de
tempo entre lançamentos, uma vez que a vossa estreia apenas foi lançada cinco
anos após o nascimento da banda. Na tua opinião, porque acontece isso?
Porque depois de termos lançado o primeiro
álbum como Taste, juntamo-nos aos Art Nation e sentimos que deveríamos
priorizar essa banda.
E os estudos de Christopher,
não tiveram nada a ver com isso?
Não, o motivo foi termo-nos juntado aos
Art Nation. No início, os Art Nation foi um projeto muito ambicioso e deixou-nos
sem tempo para escrever um segundo álbum para os Taste.
Poderíamos considerar os
Taste como uma banda familiar, já que são irmãos. Ensaiam e criam em casa?
Nós não ensaiamos nada. Já o fizemos há
alguns anos, mas já que não tocamos ao vivo, não ensaiamos. Mas sim, criamos
toda a música em casa.
Além de vocês dois, têm mais
alguém a colaborar convosco?
No novo disco temos Martina Axhall, que
canta alguns backing vocals e soa
incrível, mas fora isso, não. Queríamos ter mais convidados, mas o tempo não
estava a nosso favor neste momento. Fora da banda, colaboramos com outras
pessoas em vários projetos.
Focando-nos agora em Moray Decay, que temas vos influenciaram no aspecto lírico?
Desta vez, quisemos escrever coisas
significativas para nós. Temos músicas sobre sonhos, filmes, assuntos sociais e
coisas pessoais.
E no aspeto musical, como descreves
Moral Decay, em especial, comparando-o com a vossa
estreia?
É um álbum com mais diversidade e melhor
som. Neste disco, investimos o nosso tempo para o tornar o melhor possível e o
resultado final é exatamente o que queríamos.
Como decorreu o processo de
gravação? Tudo como planeado?
O processo de gravação foi ótimo, mas
demorou algum tempo. Eu não tocava bateria há cerca de três anos quando
começamos com a bateria. Mas estou muito feliz com o resultado. Mas, como disse
anteriormente, investimos o nosso tempo em cada instrumento para o tornar o
melhor possível.
Têm alguma tour
planeada para promover este álbum?
De momento, não. Mas nunca se sabe.
Obrigado, Felix! Queres
deixar uma mensagem ou acrescentar mais qualquer coisa?
Obrigado por esta entrevista e obrigado a
todos que ouvem a nossa música.
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