Elements (CALIBAN)
(2018,
Century Media Records)
Dentro
desse subgénero conhecido como metalcore,
os Caliban são um dos nomes mais
marcantes, fruto da sua longa carreira (estão ativos desde 1997) e de uma
dezena de álbuns de originais entre outros lançamentos. Elements é o seu mais recente trabalho e o que se pode dizer é que
não acrescenta nada de novo ao que o género (e o coletivo) já produziu e até se
poderá afirmar que começa a não haver muita paciência para este tipo de
violência musical – onde a violência continua presente, mas a música é cada vez
menos. [62%]
Phases Of Time
(KIKIS A. APOSTOLOU)
(2018, Independente)
Kikis A. Apostolou é um veterano guitarrista cipriota que, ao
longo de uma carreira de mais de trinta anos, ajudou a erguer projetos tão
interessantes como os Armageddon Rev.
16:16, os Chainsheart e os Arrayan Path. E em 2018 vamos encontrar
o cipriota a enveredar por um caminho a solo, com o lançamento, em formato
independente, do álbum Phases Of Time.
Este é um disco que passa por todas as suas experiências anteriores, tocando a
sua guitarra de uma forma deveras carismática. Por isso, todas as suas
experiências – do hard rock ao metal, do rock ao clássico, acabam por aqui se encontrar vertidas em 11
temas, dos quais seis são instrumentais e cinco são vocalizados por diferentes
vocalistas – Nicholas Leptos, Jimmy Mavromatis, Andreas Papamichalopoulos, Tania
Kikidi e Pavlos Gregoras. [85%]
Collapsing The Outer Structure
(CRONAXIA)
(2018,
Lusitanian Music)
Com uma história que remonta ao ano de 1997, os Cronaxia anunciam agora o lançamento do
seu álbum de estreia, Collapsing The
Outer Structure, que chega ao público dez anos após a primeira oferenda da
banda de death metal, o EP The Solution Above Continuity. O álbum
prepara-se para ver a luz do dia após uma dura batalha para encontrar os
músicos certos que pudessem solidificar a sonoridade da banda e dar-lhe, ao
mesmo tempo, uma formação consistente. Este ano de 2018 assinala então o
lançamento do tão aguardado Collapsing
The Outer Structure, álbum do mais puro e old school death metal, sem contemplações nem tréguas, e para o
qual os Cronaxia convocaram os
conhecidos e experientes músicos de sessão Rolando
Barros (ex-The Firstborn, Neoplasmah, Grog) e Alex Ribeiro (Grog, Neoplasmah, Earth
Electric), para ocuparem a posição de baterista e baixista, respetivamente. [67%]
L-1VE
(HAKEN)
(2018,
InsideOut Music)
Quando
em 2016, os Haken lançaram Affinity, ficaram desfeitas as dúvidas
que nos londrinos existia uma das mais arrojadas bandas de prog metal. A sua receita é arriscada – misturar o metal dos anos 80 com sonoridades modern metal, tudo com uma componente prog assinalável. Todavia, o resultado
tem provado que o risco valeu a pena e agora a completarem o décimo aniversário
lançam aquele que é o seu primeiro álbum ao vivo e DVD. L-1VE, título futurista, traz onze temas capturados a 13 de abril
do ano passado, no lendário Melkweg,
na Holanda, precisamente na última noite da tour
de comemoração do aniversário. O setlist
incidiu, fundamentalmente, nos dois últimos álbuns – Affinity (2016) e The
Mountain (2013), com o encore a
ser entregue ao épico de 22 minutos, Visions
(2011). Mas, o cerne deste disco é o tema Aquamedley
onde os Haken tocam excertos da sua
estreia Aquarius (2010). O DVD traz,
ainda, quatro temas bónus, registados no ProgPower
USA 2016, em Atalanta. [81%]
Ride On Freaks (WRESTLING)
(2018,
Inverse Records)
Os Wrestling são uma jovem banda finlandesa cuja musicalidade
assenta fundamentalmente nos anos 80. Seja numa onda mais NWOBHM, seja
mais speed metal, seja mesmo mais punk (o coletivo não se coíbe
de entrar em todas as portas), o denominador comum é a sonoridade retro old
school. Já se percebeu que Ride On Freaks é um disco bem
diversificado e que recria bem as atmosferas dos anos 80. Falta referir a
atitude teatral e até circense que povoa muitos dos temas, especialmente devido
à abordagem um pouco estranha da componente vocal. [78%]
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