Review: 35 (Mad Max)


35 (Mad Max)
(2018, Steamhammer/SPV)

Os Mad Max já nos habituaram a longos períodos sem discos, seja por culta das paragens que a sua carreira já sofreu, seja por ação das imensas atividades paralelas de Michael Voss. No caso presente, 35 quebra um intervalo de cinco anos que já vem desde Interceptor. 35 é um disco que, simultaneamente, soa clássico e contemporâneo, um disco que revela toda a maturidade e que mostra toda a evolução que a banda teve desde a sua formação, nos longínquos anos 80. O quarteto de Münster, que roubou o seu nome a um filme australiano, continua cheio de boas ideias e a prova mais evidente está em Beat Of The Heart, provavelmente o sucessor lógico do seu maior hit de sempre – Night Of Passion. Mas, todo o álbum é composto por cabais demonstrações de como dançar numa ténue linha entre o hard rock tradicional e o metal melódico. São assim os Mad Max, com um pé no stadium rock dos anos 80 (onde nem falta uma homenagem a Dokken com a versão de Paris Is Burning ou uma aproximação a Extreme em Snowdance) e outro nas sonoridades e temáticas mais contemporâneas, desde a mensagem sociopolítica de False Freedom ao groove de D. A. M. N.. [87%]

Highlights
Running To Paradise, D.A.M.N., Already Gone, Rocky Road, Beat Of The Heart, Snowdance

Tracklist
1.      The Hutch
2.      Running To Paradise
3.      Beat Of The Heart
4.      D. A. M. N.
5.      Snowdance
6.      Thirty 5
7.      Already Gone
8.      False Freedom
9.      Goodbye To You
10.  Rocky Road
11.  Paris Is Burning (bonus)

Line-up
Jürgen Breforth – guitarra ritmo
Micahel Voss – vocais e guitarra solo
Axel Kruse – bateria
Thomas Bauer - baixo

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