Atlas (Motorowl)
(2018, Century Media
Records)
O vocalista e guitarrista Max Hemmann refere-se a Atlas,
segundo disco dos Motorowl, como um
passo em frente, embora nem saiba bem em que direção. Nós poderemos ajudar e,
de uma forma sucinta, referiremos que se trata de ir em direção à imortalidade.
Simplesmente porque o modo como os alemães cruzam diversas influências e as
apresentam num brilhante formato muito pessoal é, simplesmente, assombroso. Atlas é um disco emotivo, progressivo,
sofisticado, inteligente, psicadélico, elegante e alternativo. E Atlas consegue ser assim, por que os
arranjos são do mais fino recorte, a composição é soberba e madura, a execução
é sentida e tecnicamente evoluída. De Tool
a The Gathering, de Long Distance Calling a Alice In Chains, de Black Sabbath a Neal Morse, todas estas influências surgem envoltas numa capa de
originalidade muito própria. E assim surgem sete longos temas de um doom alicerçado na criatividade, de um post-rock construído na emotividade, de
um psicadelismo latente e nunca exacerbado. E assim surgem sete longos temas
onde dinâmicas multicoloridas se deixam envolver por harmonias profundas e
atmosferas encantadoras, onde um mágico Hammond
cria todo um inesquecível cenário de magia. Cenário esse que se estende à
totalidade de um disco que nunca nos cansamos de ouvir e de descobrir. [91%]
Highlights
Infinite Logbook, The Man Who Rules The World, Atlas,
To Give
Tracklist
2. The Man
Who Rules The World
3. Atlas
4. To Give
5. To Take
6. Cargo
7.
Norma Jean
Line-up
Max Hemmann – guitarras, vocais
Vinzenz Steiniger - guitarras
Martin Scheibe - bateria
Tim Camin - baixo
Daniel
Detlev - teclados
Internet
Edição
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