Prins Svart (Prins Svart)
(2018, Musica Ex
Machina)
Todos os músicos
que agora se juntam sob a forma de Prins
Svart já se tinham cruzado em Estocolmo nos anos 90. Seguiram caminhos
diferentes e agora voltam a encontrar-se para um disco cuja principal caraterística
a saltar à vista é a utilização da
língua sueca. Nenhum mal nisso, até porque, mesmo sem se perceber nada do que se diz,
a linguagem musical fala mais alto.
Este trabalho homónimo acaba por ser um regresso às origens destes músicos, até
porque eles fizeram parte de uma banda de tributo aos Led Zeppelin. E o curioso é verificar que Prins Svart toca em muitas vertentes distintas que são unidas por
um ponto em comum – a sonoridade old-school,
absolutamente retro, orgânica e suja.
Os dois primeiros temas revestem-se de riffs
densos e pesados, quase numa linha stoner,
depois, Där Jag En Gång Stått (Elegi), mostra o seu
lado mais bluesy com linhas melódicas
a lembrar Gary Moore. De Kommer För Att Hämta Mig e Färd i Natt, voltam a mudar de registo,
para se aproximarem de um hard rock
clássico, num estilo Deep Purple enquanto
que o doom à Black Sabbath surge em Tänk
Om Det Ännu Fanns Tid. O instrumental Under/fasa
fecha este
disco de uma forma absolutamente estrondosa, com Gary Moore e Santana a pairarem sob as linhas melódicas
criadas. Claramente, um disco a descobrir! [89%]
Highlights
Där Jag En Gång Stått (Elegi), De
Kommer För Att Hämta Mig, Tänk Om Det Ännu Fanns Tid, Under/fasa
Tracklist
1. Svarta Drömmar
2. Jag Sparade Ingenting För Vägen Tillbaks
3. Där Jag En Gång Stått (Elegi)
4. De Kommer För Att Hämta Mig
5. Färd i Natt
6. Tänk Om Det Ännu Fanns Tid
7. Under/fasa
Sebastian Sippola – bateria
Tomas Thorberg – baixo
Stefan Berggren – vocais
Henrik Bergqvist - guitarras
Internet
Edição
Musica Ex Machina
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