Entrevista: Leah


Três anos após Kings & Queens, a cantora Leah continua a sua demanda pela música celta e folk de forma adequada encaixada no metal. The Quest é o seu mais recente disco e traz a novidade de ter dois convidados de peso nos instrumentos mais tradicionais. Fomos falar com a canadiana a respeito das emoções que este The Quest transmite e da missão em que ela esteve envolvida para criar este novo disco.

Olá Leah, como estás? Tudo bem desde a última vez que conversamos? Três anos se passaram desde Kings & Queens. Foram três anos a trabalhar em The Quest?
Olá, Pedro, tudo muito bem, obrigada. Não estive a trabalhar no The Quest durante três anos, foi cerca de dois anos.

Afinal qual é esta missão que nos falas agora?
O tema em The Quest é encontrar o verdadeiro caminho para o nosso destino, sem nos preocuparmos com obstáculos. Há todos os tipos de coisas que ficam no nosso caminho, coisas boas e coisas más, e parece que às vezes é impossível, mas se tiveres esperança e determinação, serás imparável.

Podemos dizer que este é o álbum onde consegues o maior equilíbrio entre partes folk, celtas e metálicas?
Com certeza não posso dizer, mas ouvi dizer dos fãs que este é o seu álbum favorito até agora. Definitivamente queria que esses dois mundos, o do metal e do Celtic/folk aparecessem, sem forçar muito. O que sentimos melhor foi por onde fomos.

Há algum tipo de abordagem conceptual em The Quest?
Não, originalmente não. Só quando tinha todas as músicas juntas, como uma coleção, é que me apercebi que havia um tema comum.

Para este álbum mantens a mesma formação, mas adicionas dois elementos para os instrumentos tradicionais – um membro dos Nightwish e outro dos Orphaned Land. Como se proporcionou essa colaboração?
Foi uma questão da adequada apresentação ao Troy. Martijn Westerholt, dos Delain, apresentou-me a Troy e insistiu que ele era a pessoa certa para tocar essas flautas celtas. Eu já era amiga de Chen no Facebook, portanto, quando chegou a altura já sabia quem eu queria a tocar os instrumentos do Médio Oriente.

Todo o processo de criação assentou principalmente em ti, como é habitual, ou desta vez foi mais um trabalho da banda?
Eu sou sempre a principal compositora dos álbuns de LEAH. No entanto, tenho muita ajuda nos arranjos e na produção. Eu acredito em dar crédito onde o crédito é devido. Neste álbum passado, foi o Oliver Philipps, e acho que ficou ótimo.

Eu acho que o teu lado emocional está muito mais percetível desta vez. Concordas? Era tua intenção fortalecer este aspeto?
Sim, na realidade queria ter a certeza de que as emoções surgiram na música e na minha voz. E espero que possam sentir isso!

Os teus fãs poderão ver-te em tournée? Tens alguma coisa planeada?
Até agora não tenho nada planeado. Estou sempre muito ocupada a escrever e tenho uma vida familiar agitada. Quando for a hora certa, adoraria fazer uma tournée.

Obrigado Leah, foi um prazer, mais uma vez! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Espero que todos que estão a ler esta entrevista gostem do The Quest! Podem encontrá-lo no Spotify, em todas as lojas online e no site theleahshop.com. Felicidades!

Comentários

DISCO DA SEMANA #47 VN2000: Act III: Pareidolia Of Depravity (ADAMANTRA) (Inverse Records)

MÚSICA DA SEMANA #47 VN2000: White Lies (INFRINGEMENT) (Crime Records/We Låve Records)

GRUPO DO MÊS #11 VN2000: Earth Drive (Raging Planet Records)