O disco de estreia dos Cosmic Mass chama-se
Vice Blooms e já está nas lojas desde o passado dia 1
de março. Apontado como uma odisseia vibrante para todos os fãs de rock, Vice Blooms traz a bagagem cheia de fuzz
e riffs. A este respeito, fomos falar
com este coletivo, já descrito como a resposta da Beira Litoral à mais recente
onda psych-garage nacional.
Olá,
como estão? Quem são os Cosmic Mass? Podem começar por apresentar esta nova
entidade do panorama rockeiro
nacional?
Olá, vamos andando! Os Cosmic Mass são o André, o António, o Miguel e o Pedro, quatro
jovens de Aveiro que se decidiram juntar para fazer aquilo que mais gostam.
Tendo em conta a fase em que nos encontramos é difícil localizar-nos no
panorama rockeiro nacional. No
entanto, tentamos pôr-nos de parte do que se está a passar nesse panorama e
fazemos a nossa música da forma que mais gostamos sempre com a intenção de
inovar e acrescentar algo ao que já existe.
Quando surgiram os Cosmic Mass e com que
motivações?
A ideia do projeto surge algures em 2017. Existia já
um protótipo de Cosmic Mass com
apenas três elementos ao qual se juntou o André. Entretanto, o conceito com o
qual sempre estivemos em sintonia e nos motiva é tentar com a nossa música
transmitir altos níveis de energia.
Qual o vosso background musical?
Todos temos gostos diferentes e variados que vão desde
o Rock à Bossa nova mas encontramos um apreço especial pelo Rock pois crescemos a ouvir as mesmas
bandas.
Que nomes ou movimentos citariam como sendo as maiores
influências dos Cosmic Mass?
Bandas como os King
Gizzard and The Lizard Wizard ou os Beatles
são sem dúvida uma grande influência na nossa sonoridade e no nosso processo
criativo.
O vosso primeiro álbum, Vice Blooms, está aí.
Qual foi a vossa principal preocupação na criação deste conjunto de temas?
Sendo este o nosso primeiro disco, queremos transmitir
as emoções que giram à volta deste projeto: energia alta intensidade.
Foi esta a vossa primeira experiência em termos
de gravação de um álbum? Como foi a experiência em estúdio?
Sim, apesar de todos os membros da banda terem tido
outros projetos, a forma como foi gravado este disco foi inédito para todos. A
gravação em si foi feita em pouco tempo, mais ou menos numa semana. Gravámos na
Adega Records, em Lousada, num
espaço onde trabalhávamos, comíamos e dormimos, tudo na mesma divisão, o que
acabou por ser importante no resultado global do álbum.
Para já têm um vídeo retirado deste álbum,
certo? Há projetos para mais algum?
Sim, existe já um vídeoclip
para o single I’ve Become The Sun mas estamos a trabalhar num segundo vídeo para
outra música do disco. Vamos ter novidades muito em breve!
Sei que têm uma agenda bastante preenchida
durante este ano. Por onde irão andar e o que têm preparado para mostrar aos
vossos fãs?
Bom, o disco saiu dia 1 de março e tivemos vários
concertos de apresentação, nos dias 28 de fevereiro em Aveiro no Mercado Negro, 1 de março em Lisboa no Sabotage e 2 de março no Barracuda no Porto. Para além disso
temos o restante mês de março bastante preenchido com concertos um pouco por
todo o país
Obrigado! Querem acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado nós! Resta-nos agradecer a oportunidade para
aparecermos na Via Nocturna e queríamos ainda mandar beijinhos para os nossos
pais.
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