Esqueçam tudo o que ouviram em Flying Island Eufory, porque os eslovacos Eufory mudaram
radicalmente para Higher And Higher.
O coletivo, reunido, explicou-nos esta evolução numa conversa que ainda nos
levou até Lemmy.
Higher And Higher é um álbum muito diferente em comparação com a vossa estreia. Como foi
a abordagem desta vez?
Obrigado pela
entrevista, é um prazer para nós. Todos os músicos evoluem ao longo do tempo e
o mesmo aconteceu connosco, portanto, como é óbvio, as ideias para este segundo
álbum forma muito diferentes em comparação com a estreia. Concentramo-nos
principalmente em misturar riffs de
guitarra com ideias sinfónicas adequadas. Ao mesmo tempo, queríamos
experimentar um pouco e é por isso que podes ouvir, também, alguns
sintetizadores no disco.
O facto de terem assinado pela Sliptrick Records tem algo a ver com isso ou
não?
A cooperação
com a Sliptrick Records não afetou o
nosso processo criativo de nenhuma forma.
Especialmente, podemos notar a introdução de diferentes sons e efeitos que
tornam as vossas músicas mais parecidas com o teatro. Foi essa a vossa intenção?
Por acaso, não.
Todas essas ideias surgiram nos últimos estádios da composição, quando pensas
que as músicas estão finalmente prontas para a mistura final e, um dia, antes
de entrar em estúdio, percebes que falta alguma coisa.
Se eu te pedir para descreveres a vossa música para quem não vos conhece, o
que dirias?
Antes de mais,
a música em si é apenas uma parte dos Eufory.
Não se pode ter uma experiência completa sem nos ver tocar ao vivo. No entanto,
a nossa música pode ser caraterizada como energética, melódica, arrebatadora e
emocional.
Como é o processo criativo na banda?
Os papéis estão
definidos na banda. Os guitarristas são responsáveis pelas partes
instrumentais, enquanto o vocalista é o autor de linhas e letras vocais. A parte
instrumental geralmente vem em primeiro lugar.
O álbum termina com uma cover dos Motörhead. É algo que costumem tocar ao
vivo ou tem como objectivo um tributo ao Lemmy?
Ambos, na
verdade. Nós tocamos em vários espetáculos memoriais dedicados a Lemmy, pelo
que, naturalmente, tocamos algumas das suas músicas.
E por que especificamente o tema One More Fucking Time? Identificam-se muito com esta música?
De todas as
músicas dos Motörhead que tocamos ao
vivo, esta é a mais melódica e todos concordamos que, se quiséssemos lembrar Lemmy, esta era a música certa.
Muito obrigado! Querem acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado pela entrevista.
Fiquem atentos, há mais por vir de nós!
Comentários
Enviar um comentário