Nove
anos foi quanto tempo passou entre o primeiro e este disco dos The Nightmare
Stage. Scott Oliva ocupou bem o seu tempo com outros projectos, onde se destaca
a banda de tributo aos Iron Maiden, até resolver reanimar o antigo projecto. Com
um novo álbum e uma nova editora, os The Nightmare Stage são a sua prioridade e
ouvindo When The Curtain
Closes, percebe-se porquê. Fiquem com as palavras do vocalista americano.
Olá
Scott! Olhando para a vossa discografia, notamos que o vosso mais recente - e único
– álbum foi há nove anos. O que aconteceu para este longo hiato?
Bem, os The Nightmare Stage tiveram um lançamento independente em 2010
chamado Free Admission For The Condemned
e tocamos algumas vezes na área de NY no mesmo ano, mas com o passar do tempo e
já a começar a escrever para um segundo álbum, alguns membros da banda
simplesmente não tiveram tempo para se reunir e completar as coisas. Assim,
colocamos tudo em espera durante alguns anos. Alguns de nós saíram para
diferentes bandas e projetos.
Admitindo
que nunca pararam, o que fizeram durantes este período?
Depois de lançarmos o álbum
de 2010, fui trabalhar no novo álbum dos Oceans
Of Night, chamado Domain, lançado
em 2011. Depois fiz uma pausa de um par de anos e fiz mais alguns shows com a minha banda de tributo aos Iron Maiden chamada Live After Death. Em 2014 voltei a
trabalhar no outro álbum dos Oceans Of
Night, Midnight Rising que foi
lançado em 2014. Continuei a tocar ao vivo com o tributo aos Maiden e em 2016
recebi um telefonema de Bryan Holland
dos Reverence. Ele queria saber se eu
estaria interessado em cantar com o grupo. Juntei-me logo e gravamos um EP
chamado Foreverence que foi lançado
em 2017.
Quando
sentiste aquele clique para começar a trabalhar num novo álbum dos The
Nightmare Stage?
Em 2018 os The Nightmare Stage ressuscitaram e
finalizaram um novo álbum. Desta vez quis encontrar uma editora adequada, em
vez de o lançar de forma independente, por isso assinamos com a Pure Steel Records e tem sido ótimo! Terminamos
o álbum e When The Curtain Closes foi
lançado em abril de 2019.
Parece
um paradoxo, porque o vosso regresso intitula-se When The Curtain Closes. Existe aqui algum tipo
de premonição para o futuro?
O título resume o conceito
por trás das histórias dentro do álbum. E nos inícios e finais todos temos um
reflexo do que queremos ver acontecer, mas as jornadas intermediárias que
fazemos para tentar chegar a esse lugar, mudam muitas vezes.
When The Curtain Calls é um álbum conceptual, portanto, que história
é aqui abordada?
Poderia ser um vislumbre de
um futuro que alguém esperava ou um final que chega muito rápido e a forma como
lidamos com a perda. A faixa Curtain
Closes traz o círculo completo e sugere tudo o que esperamos é mais tempo
para fazer as coisas que gostamos.
Quando
entraram na Pure Steel Records, já tinham o álbum finalizado?
Estava 95% pronto e
estávamos a terminar as misturas finais quando assinamos.
Como
estão as coisas com as tuas outras bandas? Ainda ativas?
Ah, sim! Os Reverence lançaram o álbum ao vivo Vengence Is… LIVE em dezembro de 2018 e estão
na ROAR Records para todos
conferirem. Recentemente também toquei num espetáculo de reunião da minha
primeira banda, os Inner Strength. Celebrámos
um acordo com a DiveBomb Records,
que lançará todo o nosso catálogo de música de 1991 a 1996 ao longo de 3 CD’s
em agosto de 2019.
De
qualquer forma, por agora suponho que os The Nightmare Stage sejam a tua prioridade…
Desde que encontramos uma
ótima casa para o nosso álbum, como é a Pure
Stee Records, claro que os The Nightmare
Stage são uma prioridade para mim. Queremos alcançar um público maior para a
nossa música. Temos agora dois ótimos álbuns para as pessoas conferirem e
aproveitarem.
O que têm programado
para apresentações ao vivo?
Temos um espectáculo a 3 de
agosto em 89North em NY e vai ser uma
grande noite para nós, porque iremos celebrar o álbum When The Curtain Closes.
Muito obrigado Scott!
Queres acrescentar mais alguma coisa?
Gostaria de te agradecer e a
todos que estão interessados na música que faço. Para muitos artistas é
difícil escrever e criar música nos dias de hoje e eu estou muito feliz por ter
ouvintes que gostam do que faço.
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