A New Dawn é o segundo disco dos Age Of Reflection e está a gerar grande expetativa
depois da enorme qualidade apresentada no disco de estreia, In The Heat Of
The Night. A poucos dias do lançamento do
álbum, o guitarrista e membro fundador do coletivo Carl Berglund fala-nos do
que mudou para esta nova proposta.
Olá
Carl! Obrigado pela disponibilidade e parabéns pelo vosso novo álbum A New
Dawn. Antes de mais, podes apresentar a banda aos rockers portugueses?
Olá Daniel! Muito obrigado,
estou sempre disponível para conversar contigo. A banda, sim, somos seis pessoas
que compartilham a paixão pelo rock’n’roll
e por a tocar ao vivo para pessoas que amam a música tanto quanto nós. Eu sou o
Carl na guitarra e backing vocals.
Comecei esta banda em janeiro de 2013 e nunca imaginamos que nos levaria tão
longe. Dois álbuns magníficos e muitos espectáculos, pequenos clubes e grandes estádios.
A banda:
Jan: O nosso baixista começou esta banda comigo. Tocamos juntos
em várias bandas diferentes nos últimos 25 anos. Na verdade, comprei os meus Marshall Cabinets 4x12 dele em 1990 e
ainda os uso.
Lars: O meu velho amigo desde o início dos anos 90. Ele foi a
escolha óbvia quando precisávamos de um vocalista em 2013. Sem ele, não
seríamos nada do que somos hoje. É um cantor incrível e um frontman nato.
Jens: No teclado. Ele já estava na minha mente como teclista em 2010,
quando comecei a formar esta banda na minha cabeça, mas em 2013 ele estava noutra
banda. Quando soube que eles se separaram, entrei imediatamente em contacto com
ele. Sabia que ele era tão apaixonado por rock
melódico quanto eu e ele é a pessoas certa.
Jonas: O nosso gigante amigável e louco na guitarra. Ele é um
velho amigo de Jan desde a escola e tocaram juntos em várias bandas diferentes ao
longo dos anos. Adoro o seu estilo inovador e o seu sentimento. Foi a única
opção quando começamos a gravar o nosso álbum de estreia. A sua contribuição faz
com que a nossa música seja o que é.
Na bateria, agora temos um elemento
novo, Urban, já que Peppe teve que dar um passo atrás
devido a assuntos particulares. Neste momento, o Urban ensaiará connosco e será
o único a tocar connosco na tournée deste
outono. Ele é um baterista incrível e uma pessoa impecável. Estamos muito
felizes por o ter na banda.
O
que aconteceu, efectivamente, para a substituição do Peppe?
Michael nunca fez parte da
banda. Ele é um grande amigo nosso e foi convidado para nos ajudar com a
bateria do álbum de estreia. Foi-lhe oferecido um lugar permanente como
baterista, mas ele vive muito longe de nós para poder funcionar. Ele fará
sempre parte da família AoR. Todos conhecíamos Peppe há muitos anos e ele
ocupou muito bem o lugar. Infelizmente teve que dar um passo atrás agora devido
a assuntos particulares.
Como
definirias A New Dawn
para os leitores que não vos conhecem?
Um álbum de rock melódico moderno, com uma abordagem
mais dura e pesada, mas ainda com os anos 80 em todo o lado.
O
vosso último álbum foi muito bem recebido. Esperas a mesma receção?
Na verdade, esperamos que
este álbum receba ainda melhores reviews,
porque todos temos a sensação de que fizemos o nosso melhor para criar um álbum
ainda melhor.
No
álbum In The Heat Of The Night
eras o responsável pelos teclados. Agora têm um teclista a tempo inteiro. O que procuraram
com esta alteração?
Como já te disse, Jens já estava
no meu pensamento como teclista em 2010, quando comecei a formar esta banda,
mas quando começamos, ele estava noutra banda. Quando soube que eles
terminaram, entrei imediatamente em contacto com ele porque sabia que ele é tão
apaixonado por rock melódico quanto
eu e é a pessoa certa. Temos muito prazer em tê-lo connosco.
Como decorreu o
trabalho em estúdio?
Nós temos o nosso próprio
estúdio, que é bom e mau em alguns aspetos. A parte boa é que temos tempo para
fazer um trabalho realmente bom, sem stress.
O lado menos bom é que podes demorar um pouco demais quando se tem todo o tempo
do mundo, podes relaxar demais porque não tens uma deadline. Dessa vez, começamos a gravar as nossas novas músicas em
janeiro e demos todo o tempo que tivemos para fazer o melhor álbum de todos os
tempos. Normalmente, eu tenho uma ideia, um riff
ou uma música inteira, e depois organizamos tudo juntos e escrevemos a letra
enquanto gravávamos, em estúdio.
Já têm algum vídeo retirado
deste álbum?
Sim, fizemos um vídeo para a
música Here I Stand, que também é o single do álbum. O lançamento do vídeo
foi no dia 30 de agosto no YouTube.
Agora também está disponível como single
no Spotify.
Têm alguma coisa
agendada para apresentar este álbum ao vivo?
Sim, absolutamente... Após
este álbum tocaremos ao vivo. Faremos uma tournée
pelo Reino Unido no início de novembro. Em novembro vamos estar no H. E. A. T. Festival, na Alemanha, com TREAT, Robert Tepper, Stan Bush
e Stage Dolls, para citar alguns. E
em março, voltaremos à Inglaterra para o festival de três dias, HRH AOR. Tocaremos antes dos
cabeças-de-cartaz Eclipse e Faster Pussycat. Adoramos tocar ao vivo
e mal podemos esperar para chegar lá e tocar as nossas novas músicas para todos.
A capa do álbum está
incrível. Quem foi responsável por ela?
Obrigado, estamos totalmente
de acordo. Para o primeiro álbum eu fiz todo o artwork, mas para este álbum eu queria focar-me nas composições, pelo
que contratamos uma pessoa muito competente, Mattias Savage. Ele fez um trabalho simplesmente incrível, precisamente
da forma que queríamos que fosse.
Muito obrigado Carl. Queres
acrescentar mais alguma coisa?
Esperamos que gostem do nosso
novo álbum, porque sem vocês tudo isso não teria sido possível. Esperamos ver-vos
por aí quando estivermos em tournée. Keep
on rockin’… Adoramo-vos!
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