Hoozbah!
Fixem este nome porque o seu lançamento de estreia, Do
Better, é um dos trabalhos mais emocionantes e excitantes deste ano. A
liderar este coletivo canadiano nascido numa escola de música, está Nazar, que
nos explica a origem da banda e a forma como trabalharam para conseguir esta
obra-prima musical.
Olá
Nazar, obrigado pela disponibilidade! Podes apresentar este projeto Hoozbah aos
rockers portugueses?
Ola, somos os
Hoozbah de Montreal, Canadá. Tocamos rock n roll inspirado nos clássicos
dos anos 60 e 70, mas com um toque moderno e pitadas dos anos 80 aqui e ali. A
nossa música é para curtir e para fazer mexer. Mas, mais importante,
sentimos que temos algo a dizer.
Quando
decidiram iniciar este projeto e quais intenções ou objetivos?
O projeto
começou em 2016 com algumas ideias de músicas e o pensamento de fazer uma
primeira gravação. Desde então, a formação evoluiu, fizemos muitos concertos,
escrevemos muitas músicas e agora temos nosso primeiro álbum completo! O
objetivo é sempre melhorar o que fazemos, sermos melhores músicos e criarmos
melhores músicas.
Quais
são as vossas principais influências?
Rolling
Stones, Beatles, Pink Floyd, Guns n Roses,
AC/DC, Metallica, RHCP, Bob Dylan, Neil Young,
etc etc etc
Podes
decrever Do Better nas tuas próprias
palavras...
É um álbum
que serve para nos lembrar, a nós artistas e a quem nos ouve, que devemos sempre
fazer um esforço para fazer melhor em todos os aspetos da vida. Se pensares
bem, poderás sempre fazer melhor em qualquer coisa, seja num relacionamento, na
forma como tratas os outros, como te tratas a ti próprio, no que fazes, podes e
deves fazer sempre melhor. Não vamos salvar este planeta sem que todos façam um
trabalho melhor individualmente e depois coletivamente.
Qual
é o vosso background musical?
De uma forma
ou de outra, todos nos conhecemos na universidade no departamento de música. Na
altura da gravação do álbum, eu formei-me em composição clássica, Marx em eletroacústica,
Xander ainda está na composição clássica e Morgan terminou a escola de jazz.
Como
foi o método de trabalho que levou a essa incrível coleção de músicas?
Para este
álbum, a maioria dos esqueletos foi escrita por mim e depois trouxe para
os restantes elementos para juntarmos a carne. As músicas
desenvolveram-se e progrediram exponencialmente assim que todos começamos a
trabalhar nelas. Há muito mais músicas quase prontas que foram escritas de uma
maneira muito mais colaborativa e outras que foram trazidas pelos outros
elementos, também. Por isso, agora estamos muito ocupados! Muitas músicas novas
serão lançadas em breve.
Que
assuntos abordam nas vossas músicas?
As nossas
músicas tocam em questões sócio-políticas, bem como morte, vida e amor. Quanto
aos problemas que enfrentamos ao escrever ou trabalhar nas nossas músicas,
esses foram os arranjos de todos os instrumentos de uma maneira que
funcionassem com a música e, claro, também com a letra.
Já
têm algum vídeo para este álbum?
Sim, muito em
breve teremos uma curta-metragem para a música Tell Me Something.
E
já têm alguma tour planeada para
apresentar este álbum ao vivo?
Faremos
várias datas no Canadá no Outono e planeamos ir à Europa no Verão de 2020.
Muito
obrigado, Nazar! Queres acrescentar mais alguma coisa?
Obrigado pela
entrevista e a tua cópia física estará disponível em breve!
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