Eles são um
dos mais sonantes nomes do metal português da atualidade e a sua presença no
Sabaton Open Air, rodeados dos
maiores nomes do metal europeu e
mundial, é o mais evidente sinal disso. Falamos dos Attick Demons que já se
encontram a prepara o novo trabalho, sucessor de Let’s Raise Hell, de 2016. Fomos encontrar a banda antes de
subir ao palco do RCA no evento Back To Skull e a conversa tentou passar em revista toda a sua história, sem nos
esquecermos de olhar para o que virá…
Olá, pessoal!
Podem dizer-nos como tudo começou nos Attick Demons?
Tudo começou com o Nuno e mais uns colegas de escola.
Na altura todos gostávamos de tocar, uns baixo, outros bateria, outros guitarra
e fomos aprimorado a banda com outros músicos e ficaram os músicos que tinham
mesmo paixão por este meio. Quando gravaram o primeiro álbum, foi quando
decidiram mudar o nome de Attick Devils para
Attick Demons. O Gonçalo Pais foi
um dos fundadores da banda mas saiu.
Qual a origem do vosso nome?
A origem do nome Attick
Demons, foi porque começaram a ensaiar num sótão, por isso eram os demónios
do sótão, que em inglês é Attick Demons.
Quais as vossas referências e influências músicas?
Hard Rock como por exemplo AC/DC, Whitesnake, Manowar, Iron Maiden. Heavy metal, hard rock,
somos praticamente todos do mesmo estilo.
Vocês têm noção de que são considerados umas das melhores
bandas de heavy
metal a nível nacional e europeu?
Isso não, o meu filho tem dez anos e pergunta-me
várias vezes se sou famoso, por as pessoas me abordarem na rua como ao
Cristiano Ronaldo. Temos consciência que somos reconhecidos a nível europeu,
mas acima de tudo com muita humildade. Temos a responsabilidade de não falhar
com o público, humildade acima de tudo. A humildade é a base de tudo na vida.
Conseguem sentir o carinho do público quando estão a atuar?
Este estilo de música e muito giro de tocar porque se
vê bem a reação do público, a interação entre a banda e o público é recíproca.
O carinho que sentimos não é apenas em palco, é em todo o lado, como quando
somos abordados na rua por exemplo. O público e muito fiel ao que ouve.
Como correu o lançamento do álbum Atlantis em 2012?
Correu bem, fez anos agora que tivemos uma festa de
lançamento. Tivemos uma grande aceitação por parte do público nacional e da
Europa porque também tocamos num festival na Eslovénia e vimos que havia
público de outros países ao lado só para nos ver.
E do segundo em 2016, intitulado Let’s Raise Hell?
Foi diferente. No Atlantis
demos o salto. Para nós foi mais giro, já tínhamos concertos agendados e
estivemos há dois meses na Suécia.
Como correu o concerto do Milagre Metaleiro em
São Pedro do Sul?
Estava público a dar
com o pau! Já lá tínhamos ido em dezembro há dois anos atrás. Este ao ar
livre foi bonito e é mesmo a aldeia mais metaleira
de Portugal. É um dos festivais que se começa a destacar em Portugal
Qual o vosso melhor concerto até hoje, há algum em
especial?
Todos os concertos são especiais, mas um dos
concertos mais especiais foi com o Paul
DiAnno em estúdio e tocar com ele em palco.
Os Attick Demons estiveram presentes no Sabaton Open Air com
na companhia, por exemplo, dos Candlemass. Qual a sensação de atuarem com estes
enormes nomes do heavy metal europeu?
Foi um fim de semana bem passado, fomos bem
recebidos, pessoas muito famosas e muito humildes. O manager deles a curtir… o gajo esteve lá todo o tempo e só no fim é
que descobrimos que era o manager dos Sabaton.
A lição que tiramos da Suécia é uma lição ao nível de organização, os horários a
serem cumpridos a tempo e horas.
Para quando um novo álbum? Já estão a pensar no assunto, como
estão a decorrer os trabalhos?
Está a ser gravado e ainda não tem data específica
para o lançamento e nem nome ainda tem, mas estamos a trabalhar nele.
Quais as vossas expetativas para o concerto de hoje, aqui
no RCA?
Casa cheia, a organização e ótima, com muita
experiência, há algum tempo que não vínhamos ao RCA e é sempre bom voltar a
casa.
Quais os vossos planos para 2019/20?
Lançamento do novo álbum, promoções concertos.
Querem deixar
uma mensagem aqui no Via Nocturna para os vossos admiradores?
Continuem os eventos desta dimensão, maiores e mais
pequenos, não fiquem em casa e deixem as pantufas. Apesar de não haver dinheiro
para tudo, tentem ir aos que conseguirem. Hoje vamos ter o Dario Antunes connosco, no espaço de três semanas conseguiu
encaixar todos os nossos temas. E é um amigo da banda de longa data.
[Entrevista por: Rita Sequeira]
Excelente trabalho Rita Sequeira, parabéns!
ResponderEliminarObrigada Margarida, grata
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