Entrevista: Bullring


Um power trio formado por elementos experientes da cena hard rock italiana resolve começar algo que fosse absolutamente deles próprios. Assim, nascem os Bullring que se estreiam, via Street Symphonies Records, com Break Down The Gate. Remo Ferrari, vocalista e baixista dos Big Ones, banda de tributo aos Aerosmith, chamou Dave Pola e Luca Ferraresi e logo começou a composição do seu trabalho de estreia - sem cálculos, apenas por instinto. Isto nas palavras do nosso interlocutor Remo Ferrari. 

Olá Remo, obrigado pela disponibilidade. Antes de mais, podes apresentar a banda aos rockers portugueses?
Ola pessoal! Somos os BUUUULRIIIINGMUUUUU! MUUUU! A sério, somos Remo, Dave e Luca da Itália e somos três rockers com o desejo de libertar os touros que há em nós. Musicalmente, é claro. Sem cálculos. Apenas instinto, poder fazer o que amamos.

Sendo a banda composta por pessoas experientes em outras bandas, o que vos motivou a começar este novo projeto?
Bem, como gostamos tanto do que fazemos nas nossas bandas originais, sentimos a necessidade de fazer algo diferente, algo absolutamente nosso. Começou como pura diversão de três músicos, funcionou e foi ótimo.

De qualquer forma, agora estão exclusivamente focados nos Bullring ou mantém atividades nas outras bandas?
Ainda estamos ativos nas outras bandas. É malta porreira e o rock and roll nunca é suficiente!

Quais são as vossas principais influências, musical e liricamente?
Com algumas diferenças, gostamos das mesmas coisas: hard rock e heavy metal americano. Gostamos desde o Slash aos Slipknot, dos Foo Fighters aos Metallica, dos Black Label Society aos Hinder. Também somos viciados em alguns heróis dos anos 80, nomeadamente Van Halen e Mötley Crüe.

Uma vez que foste membro da banda tributo aos Aerosmith, têm alguma influência da banda de Steven Tyler?
Nem por isso! Talvez algo possa surgir apenas porque tudo o que tocamos se torna uma influência, mas achamos que no nosso disco não podes ouvir muito deles. Deixamos que o processo de composição fosse conduzido pelo instinto.

Por que Break Down The Gate? Por que escolheram este título?
Break Down The Gate é uma analogia sobre não deixar nenhum condicionamento arruinar a tua vida. O "portão" cotidiano são as expetativas de outras pessoas sobre nós, os padrões da sociedade, a forma como as pessoas querem que sejamos "bons" e aceites. Quebrem o portão e verão o que está lá fora!

Então, como definirias este álbum para os leitores que não vos conhecem?
Poder e verdadeira diversão. Maioritariamente focado em músicas, honestidade e força.

Que projetos pretendem concretizar nos próximos tempos?
Tocar ao vivo o máximo que pudermos! Adoramos… E começar a escrever novas músicas o mais rápido possível!

Têm tido oportunidade de tocar ao vivo e apresentar estas músicas ao vivo aos vossos fãs?
Sim, já estamos a tocar na Itália e estamos a agendar novos espetáculos, mesmo no estrangeiro. E nenhum de nós jamais esteve em Portugal….

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