Entrevista: Elan Mess


Quase no final do ano surge o single Angels que apresenta os Elan Mess. Já em janeiro surgiu Still Waters, o segundo single, e a ansiedade por descobrir cada vez mais desta jovem banda vai aumentando. Por isso, fomos conversar com Nuno Martins que nos apresentou o projeto que foi adiantando a informação que o primeiro álbum já está em preparação.

Antes de mais obrigado pela vossa disponibilidade. Quem são os Elan Mess e o que vos motivou a erguerem este projeto?
Obrigado nós pelo convite. Somos 5 amigos (Chen, Cristo, Gabriela, Nuno e Vasco) que tocam rock com grandes influências na música dos anos 60, 70 e 80. Procuramos trazer algo novo e inspirador a quem nos oiça. O projeto surge pela grande vontade de fazer música original e pelo gosto em tocarmos juntos.

Porquê um nome como Elan Mess? Como é que ele surge e que significado tem?
O nome surge depois de uma intensa procura por algo que fizesse sentido. Como nada surgia, eramos uma banda sem nome (nameless). Elan Mess é um anagrama para a palavra nameless. Sem querer acabámos por escolher um anagrama cujas palavras têm significado - Élan é uma palavra francesa que significa impulso, e Mess, em inglês é bagunça/confusão. Esperemos que a nossa música não reflita o nome.

Como se proporcionou esta junção?
Quatro de nós conhecemo-nos desde os tempos de escola, e em 2017 surgiu a ideia de nos juntarmos para tocar uns covers, mais pela diversão. Passados alguns meses, começou a fazer sentido escrever as nossas próprias músicas e assim o fizemos, nascendo então Elan Mess.

Que nomes ou movimentos mais vos influenciam?
Maioritariamente bandas de antigamente, como Pink Floyd, Queen, The Beatles, Fleetwook Mac, etc. Temos claro, algumas influências de música mais recente, o que dá aso a uma mistura saudável entre o antigo e o moderno, naquilo que acaba por ser, na nossa perspetiva, uma viagem musical muito interessante e diversa.

Para já, acabam de lançar o vosso primeiro single. Como o descreveriam?
Este single de estreia é um grande marco para nós, pois é o fruto de muitos meses de trabalho. É uma música estruturada e pensada à volta do conceito que a compõe. Fala sobre as naus usadas pelos navegadores portugueses durante o descobrimento do caminho marítimo para a India. Surgiu à volta de um riff de guitarra desafiante, e calmamente leva o ouvinte para diferentes sonoridades, até atingir um final mais imponente.

Para além deste single, que outras ações estão previstas para os próximos tempos?
Acabou de sair mais um single, no dia 27 de janeiro. Para além desse, temos outro planeado para o final de fevereiro e talvez ainda outro em março.

E um longa-duração? Para quando há previsões para o seu lançamento?
Temos já grande parte de um álbum pronto. É um álbum conceptual do qual os singles que estamos a lançar farão parte. Não temos a data planeada, mas certamente no verão deste ano, teremos novidades para dar.

Objetivos para o futuro? O que pensam atingir?
O primeiro grande plano é mesmo lançar o nosso álbum, tocar ao vivo o máximo que conseguirmos e começar a escrever novas músicas.

Obrigado. Querem acrescentar mais alguma coisa que não tenha sido abordado nesta entrevista?
Nada mais a acrescentar, apenas agradecer esta oportunidade, e a todos os que lerem esta entrevista, deem uma olhada nas nossas redes socias e digam-nos o que acham da nossa música. O feedback é sempre bem-vindo!

Comentários

DISCO DA SEMANA #47 VN2000: Act III: Pareidolia Of Depravity (ADAMANTRA) (Inverse Records)

MÚSICA DA SEMANA #47 VN2000: White Lies (INFRINGEMENT) (Crime Records/We Låve Records)

GRUPO DO MÊS #11 VN2000: Earth Drive (Raging Planet Records)